MADRI (Reuters) - O presidente do Barcelona, Josep Bartomeu, reiterou em uma audiência no tribunal nesta sexta-feira que nem ele nem o clube cometeram intencionalmente fraude fiscal na contratação de Neymar.
Bartomeu era vice-presidente, e Sandro Rosell o presidente, quando Neymar foi contratado, em 2013, do Santos. O dirigente e o clube foram acusados de fraudar o fisco em 2,8 milhões de euros (3,2 milhões de dólares) em 2014.
Rosell, que também negou irregularidades, renunciou devido a alegações de que o clube não pagou vários milhões em impostos devidos em 2011, 2012 e 2013, dizendo que queria proteger a imagem do clube.
"No depoimento prestado diante do juiz Pablo Ruz, o presidente Bartomeu deu explicações a todos sobre o que foi questionado", disse o Barça em seu site (www.fcbarcelona.es).
"Em particular, ele defendeu as decisões tomadas, sempre em consulta com os assessores financeiros do clube. Ele deixou claro que nunca foi sua intenção, nem a de executivos do clube, fraudar o instituto nacional de impostos."
A acusação ao Barça foi feita depois que um integrante do clube questionou os números apresentados na negociação de Neymar. O Barcelona disse inicialmente que pagou 57 milhões de euros, porém mais tarde admitiu que o custo era mais próximo de 100 milhões de euros.
(Reportagem de Iain Rogers) 2015-02-13T173341Z_1006920001_LYNXMPEB1C0R9_RTROPTP_1_ESPORTES-FUT-BARCELONA-NEGATIVA.JPG