WASHINGTON (Reuters) - A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, não pediu ao diretor do FBI, James Comey, que omitisse do Congresso a descoberta de emails potencialmente relacionados à investigação do servidor de emails de Hillary Clinton, mas deixou claro que pensou que a decisão viola a política do departamento, disse uma fonte familiarizada com o assunto à Reuters nesta segunda-feira.
Com Comey e Lynch debatendo na quinta-feira se um alerta ao Congresso sobre os emails seria a favor da política do Departamento de Justiça de não anunciar passos de investigações que influenciariam uma eleição, Comey perguntou se estava sendo explicitamente aconselhado a não fazê-lo.
Lynch nunca deu a ordem para Comey não enviar os emails, disse uma autoridade de alto escalão do governo norte-americano.
(Por Julia Harte e Mark Hosenball)