Por James Oliphant
WASHINGTON (Reuters) - O general aposentado Michael Flynn, que está considerado pelo republicano Donald Trump como possível vice-presidente, disse neste domingo que apoia o direito de uma mulher de escolher se quer abortar.
Esta posição coloca Flynn, ex-diretor da Agência de Inteligência de Defesa, em desacordo com a posição oficial do Partido Republicano, que é firmemente contra o aborto.
Questionado sobre sua posição em relação ao aborto pelo programa "This Week", da ABC News , Flynn, registrado como democrata, disse que "mulheres têm que ter a possibilidade de escolher" e que as mulheres "têm que tomar a decisão porque são ... as únicas que irão decidir carregar esta criança ou não".
Trump, possível candidato à Casa Branca do Partido Republicando, tem dito que escolherá o vice-presidente antes da convenção do partido que começa em 18 de julho. Flynn tem sido um assessor para a campanha de Trump desde o início do ano.
O jornal The Washington Post noticiou no sábado que Trump tem sido inspirado por Flynn, que dirigiu a Agência de Inteligência de Defesa de 2012 a 2014 porque ele acredita que uma agitação nacional e ameaça de terrorismo podem demandar uma presença "forte e estável" na chapa.
Como empresário, Trump também gosta da ideia de juntar-se a outro não-político, disse o jornal.
Trump também está considerando vice-presidentes mais convencionais, como o ex-presidente da Câmara, Newt Gingrich, o governador de Indiana, Mike Pence, ou o governador de New Jersey, Chris Christie.