AMÃ (Reuters) - Uma redução nas tropas norte-americanas que participam de um exercício conjunto com forças sul-coreanas este ano simplesmente reflete a necessidade de menos pessoal e não é por causa de tensões com a Coreia do Norte, informou o secretário de Defesa, Jim Mattis, neste domingo.
Cerca de 17.500 soldados norte-americanos estão participando do exercício neste mês, inferior aos 25.000 no ano passado, de acordo com o Pentágono.
Com as tensões em alta na península coreana, a China, principal aliado e parceiro comercial do governo norte-coreano, instou os Estados Unidos e a Coreia do Sul a interromperem os exercícios, assim como fez também a Rússia.
Chamados de "Guardiões da Liberdade de Ulchi", os exercícios conjuntos serão realizados de 21 de agosto a 31 de agosto e envolvem simulações computacionais projetadas para se preparar para o impensável: uma guerra com a Coreia do Norte, país com capacidade nuclear.
Mattis disse a jornalistas durante viagem para a Jordânia que o exercício tinha sido planejado com meses de antecedência e que o foco deste ano eram operações de integração.
"Os números são projetados para alcançar os objetivos do exercício e você sempre escolhe o que deseja enfatizar", disse ele.
"No momento, há uma forte ênfase nas operações de pós-comando, portanto a integração de todos os diferentes esforços", disse Mattis.
O rápido progresso da Coreia do Norte no desenvolvimento de armas nucleares e mísseis capazes de chegar ao continente americano provocou maior tensionamento.
(Reportagem de Idrees Ali)