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Por Luc Cohen
NOVA YORK (Reuters) - Um juiz dos Estados Unidos negou na segunda-feira pedido do Departamento de Justiça para revelar os registros do grande júri que indiciou Ghislaine Maxwell, parceira do falecido financista Jeffrey Epstein, por acusações de tráfico sexual, escrevendo que os registros não respondem às perguntas persistentes do público sobre seus crimes ou sobre a morte de Epstein.
O juiz distrital federal de Manhattan Paul Engelmayer, que analisou as transcrições dos depoimentos das testemunhas ouvidas pelo grande júri e outras provas que o júri viu, escreveu que a afirmação do governo de que os materiais revelariam novas informações significativas sobre os crimes de Epstein e Maxwell é "comprovadamente falsa".
"Um membro do público familiarizado com os autos do julgamento de Maxwell que examinasse os materiais do grande júri que o governo propõe revelar não conheceria quase nada de novo", escreveu Engelmayer.
"Na medida em que a moção para a abertura implica que os materiais do grande júri são uma mina inexplorada de informações não divulgadas sobre Epstein, Maxwell ou seus cúmplices, eles definitivamente não são isso", escreveu o juiz.
Maxwell está cumprindo pena de 20 anos de prisão após sua condenação em 2021 por tráfico sexual. Epstein morreu por suicídio em uma cela da prisão de Manhattan em 2019 enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual. Ele havia se declarado inocente.
Nem o Departamento de Justiça nem a defesa de Maxwell responderam imediatamente a pedidos de comentários.
No mês passado, o presidente Donald Trump instruiu a procuradora-geral Pam Bondi a buscar a divulgação do material do grande júri de Epstein e Maxwell, enquanto tentava aplacar o descontentamento de sua base de apoiadores conservadores e de democratas do Congresso sobre o tratamento dado por seu governo aos documentos dos casos.
Trump, um republicano, havia prometido tornar públicos os arquivos relacionados a Epstein se fosse reeleito e acusou os democratas de encobrir a verdade. Mas, em julho, o Departamento de Justiça disse que uma lista de clientes de Epstein, anteriormente alardeada, não existia, enfurecendo os partidários de Trump.