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Órgão de discriminação racial da ONU pede que EUA façam mais sobre acesso ao aborto

Publicado 30.08.2022, 17:47
© Reuters. Ativista pelo direito ao aborto escreve em parede de catedral em Nova York
06/08/2022
REUTERS/Shannon Stapleton

Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - Um comitê da ONU condenou nesta terça-feira a derrubada do direito constitucional ao aborto nos Estados Unidos, dizendo que a decisão atinge mais duramente as minorias raciais e étnicas e pediu ao governo norte-americano que tome medidas de mitigação.

O Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial disse estar "profundamente preocupado" que a decisão da Suprema Corte dos EUA de junho, que encerrou o direito nacional ao aborto, tenha um "impacto díspar na saúde sexual e reprodutiva e nos direitos das minorias raciais e étnicas, especialmente naqueles de baixa renda."

A integrante do comitê Pansy Tlakula disse que o comitê de 18 membros pediu aos EUA durante as consultas em Genebra neste mês para tomar medidas específicas para impedir que mulheres e prestadores de serviços de aborto sejam processados na esfera criminal

"Houve uma vontade dos Estados Unidos de analisar algumas das questões que levantamos com eles", disse ela em uma coletiva de imprensa, dizendo que pediu a Washington que relatasse o progresso na questão dentro de um ano.

O órgão também pediu reparações para norte-americanos negros, como parte de um esforço mais amplo para lidar com séculos de escravidão, e disse que os EUA foram receptivos à ideia, possivelmente por meio de legislação ou de decretos presidenciais.

O presidente dos EUA, Joe Biden, já havia manifestado apoio à ideia de um estudo sobre reparações para os descendentes de escravizados. Tais medidas foram usadas no passado para compensar grandes dívidas morais e econômicas, por exemplo, com nipo-americanos confinados durante a Segunda Guerra Mundial, mas pesquisas sugerem que a ideia não é muito popular e pode custar trilhões de dólares.

© Reuters. Ativista pelo direito ao aborto escreve em parede de catedral em Nova York
06/08/2022
REUTERS/Shannon Stapleton

"Teria sido impossível ter um diálogo honesto e interativo com os Estados Unidos sem incluir a questão da justiça reparatória", disse a presidente do comitê, Verene Shepherd.

A Casa Branca não respondeu imediatamente para comentar as conclusões do grupo.

As recomendações vêm de uma equipe de 18 especialistas independentes em direitos que revisam o registro de cada um dos 182 Estados Partes da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial a cada poucos anos. Existem procedimentos oficiais de acompanhamento, mas não há sanções para os estados não conformes.

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