ZURIQUE (Reuters) - Procuradores da Suíça desistiram de uma investigação contra o diretor Roman Polanski depois de descobrirem que uma lei de prescrição de crimes não lhes permite levar adiante alegações feitas por uma ex-atriz e modelo alemã, supostamente estuprada por Polanski em 1972, quando tinha 15 anos de idade.
Renate Langer só fez as alegações a autoridades suíças em setembro.
Quando as acusações vieram à tona, um advogado do diretor franco-polonês de 84 anos as classificou como uma tentativa absurda de gerar atenção da mídia.
Na noite de quarta-feira, procuradores de Berna disseram que o limite de tempo para apresentar as queixas havia expirado.
Renate foi a quarta mulher a acusar Polanski publicamente de agredí-la sexualmente quando era adolescente.
Autoridades suíças prenderam Polanski em 2009, quando ele foi a Zurique para receber um prêmio em um festival de cinema. Ele foi liberado dois meses depois sob fiança e ficou em prisão domiciliar em seu chalé em Gstaad.
O diretor foi detido por fugir de uma condenação de 1978 nos Estados Unidos por ter relações sexuais ilícitas com Samantha Geimer, então com 13 anos, no ano anterior, em um caso no qual se declarou culpado na época.