Por Andrew Chung
(Reuters) - A Suprema Corte dos EUA negou nesta terça-feira um pedido do ex-candidato presidencial independente Robert F. Kennedy Jr., que apoia o republicano Donald Trump, para ser removido da cédula em Wisconsin e Michigan para a eleição de 5 de novembro, na intenção de que os eleitores que o apoiariam votem em Trump.
A corte rejeitou pedidos emergenciais de Kennedy de ordens para que a Comissão Eleitoral de Wisconsin e a secretária de Estado de Michigan, Jocelyn Benson, o retirassem da cédula nesses Estados. Michigan e Wisconsin estão entre os Estados cruciais que devem decidir o resultado da corrida entre Trump e a democrata Kamala Harris.
O Juiz conservador Neil Gorsuch discordou da decisão apenas em relação à cédula de Michigan. Nenhum outro juiz discordou publicamente.
Advogado ambientalista e ativista contra vacinas conhecido por suas iniciais RFK Jr., Kennedy tem buscado a intervenção da Suprema Corte em suas tentativas de permanecer na cédula em alguns Estados enquanto se retira de outros. Em setembro, a Suprema Corte rejeitou seu pedido para ser restabelecido na cédula em Nova York.
Kennedy abandonou sua campanha em agosto e endossou a candidatura do ex-presidente republicano. Kennedy tem pedido a seus apoiadores em todos os lugares a apoiarem Trump e se retirou da cédula em vários Estados de tendência republicana.
Em sua batalha legal, Kennedy argumentou que as autoridades estaduais estão violando a proteção da Primeira Emenda da Constituição dos EUA contra a interferência governamental na liberdade de expressão ao forçá-lo a permanecer na cédula após ele pedir para ser removido.
(Reportagem de Andrew Chung em Nova York)