WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou a ouvir o recurso de um homem de Wisconsin contra condenação de 2005 por homicídio, no qual ele alega que a polícia o coagiu a confessar, em um caso que foi documentado na série do Netflix "Making a Murderer".
Os juízes rejeitaram o recurso de Brendan Dassey à decisão de um tribunal inferior que confirmou sua condenação por homicídio, agressão sexual e mutilação de cadáver em conexão com a morte da fotógrafa Teresa Halbach em 2005.
Dassey, que tinha 16 anos na época do assassinato e agora tem 28, disse a policiais que o interrogaram quatro vezes em 48 horas que ele havia ajudado seu tio, Steven Avery, a estuprar e matar Teresa.
Os advogados de Dassey já disseram que ele tem "significativas limitações intelectuais e sociais" e que foi coagido a confessar em uma violação de seus direitos constitucionais.
(Reportagem de Lawrence Hurley)