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Tesouro dos EUA sanciona ex-presidente do Paraguai e atual vice-presidente, cita corrupção

Publicado 26.01.2023, 18:13
© Reuters. Horacio Cartes, quando presidente do Paraguai, discursa na ONU
24/09/2013
REUTERS/Brendan McDermid

Por Kylie Madry e Brendan O'Boyle

(Reuters) - O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro dos Estados Unidos impôs uma sanção nesta quinta-feira contra o ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes e o atual vice-presidente Hugo Velázquez, citando "corrupção desenfreada que mina as instituições democráticas".

O órgão também colocou na lista de sanções quatro entidades pertencentes ou controladas por Cartes.

O Tesouro acusou Cartes de participar de atividades corruptas antes, durante e depois de seu mandato como presidente e alega que a base de sua carreira dependia de "meios corruptos para o sucesso", enquanto acusou Velázquez de interferir em processos legais para "proteger a si mesmo e a seus associados criminosos" da investigação.

Cartes negou em julho irregularidades, quando os Estados Unidos fizeram as acusações pela primeira vez. Ele, Velázquez e um porta-voz de seu partido político, o governista Partido Colorado, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários nesta quinta-feira. Em uma rádio local, Velázquez classificou como falsas as acusações.

As sanções aumentam a pressão sobre o Partido Colorado apenas três meses antes das eleições presidenciais, marcadas para abril. O candidato do Colorado, Santiago Peña, enfrenta Efrain Alegre, um rival que representa uma coalizão de centro-esquerda.

Espera-se que a eleição seja acirrada, com várias questões em jogo, incluindo o reconhecimento de Taiwan pelo Paraguai. Alegre é a favor do corte de relações para aumentar as exportações para a China.

Entre várias acusações, o Tesouro disse que Cartes forneceu ajuda financeira e incentivos para pressionar seu partido a eliminar uma exigência que teria impedido que ele concorresse como candidato presidencial do partido. Ele também teria pago aos membros do grupo até 10.000 dólares cada para apoiar sua candidatura antes das eleições de 2013.

© Reuters. Horacio Cartes, quando presidente do Paraguai, discursa na ONU
24/09/2013
REUTERS/Brendan McDermid

Como presidente, Cartes teria feito pagamentos mensais a parlamentares de 5.000 a 50.000 dólares por membro em troca de apoio. Em 2017, Cartes prometeu 1 milhão de dólares para comprar os votos de parlamentares em uma tentativa malsucedida de aprovar uma reforma constitucional que lhe permitiria concorrer a um segundo mandato, apontou o Tesouro.

O Tesouro disse que Cartes e Velázquez têm laços com membros do Hezbollah, grupo designado pelos EUA como terrorista, que realiza eventos "regularmente" no Paraguai para trocar favores e propinas.

As sanções significam que todas as propriedades e interesses de Cartes e Velázquez nos Estados Unidos estão bloqueados, disse o Tesouro.

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