CAIRO (Reuters) - Pelo menos 16 policiais foram mortos em um tiroteio durante uma incursão em um suposto esconderijo militante no deserto ocidental do Egito, disseram duas fontes de segurança nesta sexta-feira.
As fontes afirmaram que as autoridades estavam seguindo buscas a um apartamento que pensavam alojar oito membros suspeitos do Hasm, um grupo que reivindicou vários ataques em torno da capital visando juízes e policiais desde o ano passado.
O número de mortos deve aumentar, segundo as fontes.
Os supostos militantes tentaram fugir depois da troca de fogo, disseram as fontes, e continuaram a disparar em uma segunda unidade de segurança chamada para ajudar do topo de edifícios vizinhos.
De acordo com as fontes, os suspeitos também usaram dispositivos explosivos no ataque.
Duas fontes de segurança disseram que 8 oficiais de segurança ficaram feridos nos confrontos, enquanto outra fonte declarou que quatro dos feridos eram policiais e outros quatro eram supostos militantes.
O Egito acusa o Hasm de ser uma ala militante da Irmandade Muçulmana, um grupo islamita que foi proibido em 2013. A Irmandade Muçulmana nega.
Uma insurgência islâmica na península do Sinai cresceu desde que os militares derrubaram o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, em meados de 2013, após protestos em massa contra seu governo.
O grupo militante que desencadeou a insurgência prometeu fidelidade ao Estado Islâmico em 2014 e é considerado culpado pelo assassinato de centenas de soldados e policiais, além de ter começado a atacar outras áreas, incluindo coptas cristãos do Egito.
(Reportagem de Ahmed Mohamed Hassan)