WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu sua filha, a assessora da Casa Branca Ivanka Trump, nesta segunda-feira, depois que ela chamou atenção no final de semana ao sentar em seu lugar em uma mesa de líderes mundiais durante o encontro do G20.
Ivanka sentou na cadeira de seu pai brevemente durante a cúpula global em Hamburgo, em uma sessão de portas fechadas sobre o desenvolvimento da África onde o presidente do Banco Mundial falou. Sua presença causou uma série de reações no Twitter e chamou a atenção da mídia alemã e de outros meios de comunicação.
Na manhã desta segunda-feira, Trump chamou o arranjo de "muito padrão" em sua conta do Twitter e observou que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que sediou a cúpula do G20, concordou.
Merkel não deu importância ao acontecimento em uma coletiva de imprensa após o fim da cúpula do G20. "A Ivanka pertence à delegação dos Estados Unidos", disse Merkel, que trabalhou com a filha de Trump em diversas questões, na última semana.
Nikki Haley, a embaixadora dos Estados Unidos para as Nações Unidas, também defendeu Ivanka, dizendo no domingo que a filha do presidente frequentemente participa de reuniões com ela e Trump, especialmente naquelas que dizem respeito a mulheres e negócios.
Ivanka Trump comandava um negócio de roupas e joias antes de assumir um emprego formal na Casa Branca, após a posse de seu pai em janeiro. Ela fez das questões femininas uma de suas principais áreas de atuação.
(Por Susan Heavey)