(Reuters) - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump tem uma liderança folgada sobre seus rivais republicanos no Estado de Iowa, onde a disputa presidencial do partido começa em janeiro, de acordo com uma pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira.
A pesquisa Des Moines Register/NBC News/Mediacom de prováveis participantes do caucus republicano (assembleias de eleitores que discutem as candidaturas) de Iowa mostra que Trump tem o apoio de 42%, enquanto o governador da Flórida, Ron DeSantis, atingiu 19% e o senador Tim Scott ficou em terceiro lugar com 9%.
Outros candidatos republicanos que desejam enfrentar o presidente Joe Biden nas eleições de novembro de 2024 pontuaram em apenas um dígito.
Mesmo assim, J. Ann Selzer, a veterana pesquisadora de Iowa cuja empresa conduziu a pesquisa, disse que a disputa não está decidida e pode estar "mais acirrada do que parece à primeira vista".
A maioria -- ou 52% -- disse que tinha uma primeira escolha para presidente, mas ainda poderia ser persuadida a apoiar um candidato diferente, enquanto 40% disseram que já estavam decididos.
Entre os apoiadores de Trump, no entanto, 66% disseram que seu voto estava definido, enquanto 34% disseram que poderiam ser persuadidos a mudar de ideia.
As quatro acusações judiciais contra Trump mostraram poucos sinais de dissuadir seus apoiadores. A pesquisa mostrou que 65% dos prováveis participantes do caucus republicano não achavam que Trump havia cometido crimes graves, em comparação com os 26% que acreditavam que sim.
A pesquisa foi realizada de 13 a 17 de agosto, coincidindo com a notícia de 14 de agosto de que um grande júri da Geórgia havia emitido um indiciamento acusando o ex-presidente de realizar esforços para reverter sua derrota nas eleições de 2020 para Biden no Estado.
A sondagem ocorreu antes do primeiro debate das primárias republicanas na quarta-feira, que Trump disse que não vai comparecer, citando sua grande vantagem nas pesquisas.
Uma pesquisa nacional da CBS mostrou no domingo que Trump era o candidato preferido de 62% dos eleitores republicanos, com DeSantis atrás, com 16%.
(Por David Ljunggren)