Olá amigos!
Nosso mercado de milho segue oscilando lateralmente, onde em CBOT a disputa ao redor dos U$ 8,00 Buschel continua intensa e vem ocorrendo há mais de 30 pregões. O mercado americano ainda não assimilou a questão da toxina que afeta as plantações e pode aumentar a quebra em até 13%, o que daria mais de 30 milhões de toneladas, praticamente metade de toda safra do Brasil. Devemos aguardar novidades em relação ao tema da toxina e estar preparado para o impacto que pode causar.
Ontem o Brasil divulgou safra recorde e que apesar das exportações serem recordes este ano não teremos problemas de abastecimento interno. Além de tudo isto iremos virar o ano com estoques recordes também dando tranquilidade ao sistema nacional. Pelo que vejo, ano que vem todo mundo quer plantar soja no Brasil e teremos uma redução grande no milho. Imagine se não tivesse ocorrido o problema de seca nos Estados Unidos? Os produtores brasileiros estariam com sérios problemas, pois estamos com dificuldades até mesmo para escoar a safra de tanto excedente, onde o governo vai colocar o exército à disposição para a logística do milho. Os produtores este ano com safra recorde e preço alto não podem se queixar, somente aqueles que tiveram grandes perdas no Sul do país que ficaram prejudicados.
Na nossa BM&F o indicador Esalq caiu para R$ 32,90, queda de 0,36% e o contrato CCMU12 sofre para romper os R$ 33,10, patamar que poderia embalar novas altas. AS oscilações de preço estão laterais e mercado sem tendência de curto prazo, por isso o operacional tem sido trabalhar com suportes e resistências. Ontem dando uma analisada nos gráficos na BM&F e em CBOT me parece que o mercado possa estar juntando força para uma alta mais forte, vamos ver o que ocorre.
Bom dia e bons negócios a todos,