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2017 Já É o Ano das Criptomoedas? Veja nosso Relatório de Investimentos do Primeiro Semestre

Publicado 04.07.2017, 13:23
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Por Clement Thibault

Junho ficou para trás e com ele o primeiro semestre de 2017 oficialmente entrou para a história. Embora a política do mundo inteiro tenha sido fonte de boa parte das situações vividas até agora, os mercados norte-americanos permaneceram relativamente calmos e tranquilos.

O VIX, uma das métricas mais populares sobre a volatilidade dos mercados, permaneceu bem abaixo de 20, variando entre 10 e 12. Ao mesmo tempo, os índices dos EUA têm aumentado serenamente, mas de forma consistente. O Dow e o S&P ganharam 8% até agora durante este ano, o NASDAQ, 14%.

SPX:COMPQ:ETH:BTC Janeiro a Junho de 2017

Embora ações, commodities e operações cambiais estejam operando como de costume, os mais novos recém-chegados aos mercados financeiros globais — as criptomoedas — tiveram um excelente primeiro semestre de 2017, expandindo em visibilidade e trajetória enquanto ganhavam consideravelmente em valor. Embora estejamos apenas na metade deste ano, não acreditamos que seja muito cedo para nomear 2017 como o ano da criptomoeda.

Novas moedas digitais estão brotando como cogumelos depois da chuva e, embora alguns acreditem que isso seja um sinal de uma bolha, também é um sinal seguro de que a popularidade e a aceitação das criptomoedas se tornou popular.

Aqui está um olhar aprofundado em ações, commodities e moedas — criptomoedas e outras — que tiveram trajetórias notáveis nestes primeiros seis meses de 2017.

Ações

 AAPL:AMZN:FB:NVDA:M:SWN:RIG Diário

Bons desempenhos: Empresas do setor de tecnologia

Há uma boa razão pela qual a Nasdaq superou o S&P 500 em 6 pontos percentuais - empresas do setor de tecnologia. NVIDIA (NASDAQ:NVDA), Amazon (NASDAQ:AMZN), Facebook (NASDAQ:FB) e Apple (NASDAQ:AAPL) superaram ambos os índices, registrando entre 20% e 40% de ganhos apenas no primeiro semestre de 2017. O rali das ações foi inteiramente dependente deste setor.

De fato, sem esses pesos pesados liderando a trajetória (uma vez que o S&P é ponderado pela capitalização de mercado) é possível que tivéssemos presenciado desempenho estagnado ou negativo no S&P neste período de tempo. Embora nós tenhamos visto alguma fraqueza no setor durante a recente venda do setor de tecnologia, é importante reconhecer que 20% de ganhos em seis meses não podem ser subestimados e nem considerados apenas negociações normais. A introdução do iPhone 8 da Apple, que os mercados esperam estar disponível no outono do hemisfério norte, poderia levar o setor ainda a patamares mais altos. É certamente um dos eventos mais esperados no segundo semestre do ano.

Desempenhos baixos: empresas do setor de energia; varejistas com lojas físicas

Atormentadas por preços baixos de petróleo e gás natural, ações da maioria das empresas do setor de energia se movem de acordo com suas commodities equivalentes. Logo, não é nenhuma surpresa o fato de que empresas do setor de energia estão entre 11 das 20 piores empresas em termos de desempenho até agora em 2017, com perdas entre 30% e 44%.

A Transocean (NYSE:RIG) e a Southwestern Energy (NYSE:SWN) lideram esta lista, cada uma com prejuízo de 44%. Seria necessário que houvesse uma mudança significativa e sustentável nos preços de energia, e também no sentimento do mercado, para que o contrário ocorra no segundo semestre do ano.

Varejistas com lojas físicas continuavam a percorrer a trajetória descendente existente desde o surgimento das compras on-line. A Macy’s (NYSE:M) agora tem queda de 68% a partir de sua máxima histórica de US$ 73 em julho de 2015. Uma queda nas vendas comparáveis em lojas e perspectivas econômicas fracas são os culpados pelo desempenho ruim do setor inteiro.

Varejistas online, no entanto, parecem estar no lado correto do futuro do varejo. A Amazon e a Alibaba (NYSE:BABA) continuam sua ascensão. Na verdade, as ações da Amazon tocaram brevemente os US$ 1.000 no início do mês passado.

A aquisição da Whole Foods (NASDAQ:WFM) pela Amazon, anunciada na metade de junho, poderia borrar a linha entre varejistas tradicionais e on-line, mas ainda é muito cedo para saber como a gigante de tecnologia irá operar as unidades físicas de supermercado.

Commodities

Ouro:Petróleo:Gás Natural:Trigo janeiro a junho de 2017 diário

Bons desempenhos : Trigo dos EUA e Ouro

O trigo norte-americano está no meio de um rali histórico. Após anos como uma commodity com desempenho ruim, resultado de uma tendência pessimista de vários anos, a commodity agrícola parece ter voltado dos mortos. Uma crise de abastecimento — ocorrida por conta do dólar fraco e condições de tempo particularmente ruins nos EUA (tempestades de neve em maio, seca em planícies do norte do país) — levou os preços do grão para cima. Subiu 29% este ano.

O ouro começou o ano no ponto de inflexão para o otimismo do mercado após as eleições que levou para o alto os preços das ações e levou para baixo os preços dos portos seguros. O ouro não teve realmente extraordinários primeiros seis meses do ano, mas está em alta de 8% em 2017. Está de volta no lugar em que estava antes das eleições e mantendo a tendência ascendente apesar do otimismo do mercado.

Ao entrar no segundo semestre do ano, o ouro precisará de um catalisador para saltar mais alto. As taxas de juros estão subindo e o ouro pode lugar para chegar mais alto sem um grande evento de risco.

Baixos desempenhos: Petróleo dos EUA e Brent

Apesar do rali nos preços na última semana e meia, uma queda de 14% nos preços do petróleo norte-americano e no Brent garantiram ao petróleo o título de baixo desempenho até agora este ano. Obviamente, começar o ano na máxima de 52 semanas não ajudou o desempenho da commodity até esta altura do ano, mas a produção de shale nos EUA está levando os preços para baixo apesar dos melhores esforços da OPEP para apresentar (e em alguns casos realizar de fato) cortes na produção. A próxima parada do trem da OPEP será na reunião de 22 a 24 de julho na Rússia.

Moedas

DXY:Índice EURO janeiro a junho de 2017 diário

Bom desempenho: Euro

O euro se fortaleceu quase 9% frente ao dólar e 6% frente a uma cesta de moedas no primeiro semestre do ano. O nervosismo em torno da moeda desde o início do ano resultou da incerteza política na França antes das eleições nacionais em que tanto os partidos de extrema direita quanto de extrema esquerdas eram céticos em relação ao euro. O crescimento e a inflação crescentes na zona do euro bem como a vitória de Emmanuel Macron na França estimularam o euro a chegar à máxima de 52 semanas. As eleições na Alemanha em setembro são o próximo evento a observar, já que quaisquer sinais de euroceticismo levariam o euro para baixo.

Baixo desempenho: dólar norte-americano

Conforme já foi afirmado acima, o dólar norte-americano perdeu quase 9% frente ao euro este ano, e o índice dólar está 7% mais baixo frente a uma cesta de moedas. A fraqueza ocorreu por conta de dúvidas a respeito do ritmo dos aumentos futuros das taxas de juros bem como o atraso na agenda de infraestrutura e na reforma tributária de Trump, que deveriam estimular o crescimento e fortalecer o dólar. De acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com, os mercados não estão esperando outro aumento dos juros em 2017. Qualquer mudança nessa expectativa, ou a aprovação da legislação tributária de Trump, ou o avanço em sua agenda de infraestrutura farão o dólar subir no segundo semestre do ano.

Criptomoedas

Daily Bitcoin:Ethereum

Bom desempenho notável: Ethereum

Emprestando a terminologia do boxe, os mercados financeiros da velha guarda seriam nada além de eventos preliminares próximos do principal evento das criptomoedas no ano passado. Elas explodiram desde o início de 2017, tanto em preço quanto em volume.

Ethereum, por exemplo, teve um volume diário de 10 milhões de dólares desde 1º de janeiro. Hoje, esse volumé diário é de inacreditáveis bilhões de dólares. E se você pensa que isso é incrível — o preço de ethereum subiu 3.250% este ano. Não é um erro de digitação... mais de três mil porcento de aumento no preço, de pouco mais de U$ 8 no início do ano para o preço de fechamento de US$ 280 em 30 de junho.

Baixo desempenho : Bitcoin

Chamar um salto de 140% no preço de baixo desempenho é ridiculo, sabemos disso. Entretanto, o bitcoin, com ganhos de apenas 140% até esta altura do ano, teve um dos piores desempenhos em criptomoedas nos últimos seis meses.

Litecoin e Ripple, número 3 e número 4 no mundo das criptomoedas, subiram 900% e 400%, respectivamente, durante o mesmo período. Ethereum ultrapassou o bitcoin no fim do último mês como a moeda digital com maior volume diário e a vantagem do bitcoin diminuiu de uma capitalização de mercado 20 vezes maior que a de ethereum para apenas 1,4 vez maior atualmente.

O bitcoin foi sem dúvida um bom investimento em termos absolutos (a título de comparação, 140% é aproximadamente o retorno do S&P nos últimos oito anos), mas se você está apostando em criptomoedas, você teria feito melhor com quase qualquer outra moeda digital proeminente agora no mercado.

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