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A Lupa Mágica

Publicado 30.06.2015, 17:23
ABEV
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Embolia visual

Além de exportar carne, a comitiva brasileira aos EUA tinha uma missão mais vegetativa: garantir que sejamos tratados como um destino minimamente sério para o capital gringo.

Por enquanto, estamos mantendo a seriedade graças a um bom par de óculos.

Sujeitos famosos em Wall Street como Bill Rhodes (Citigroup), Tim Geithner (ex-Tesouro dos EUA) e Larry Fink (Blackrock) reservaram um espaço na agenda para ouvir Joaquim Levy.

Eles querem mesmo é saber se o Brasil não vai piorar, convergindo para um Brexit.

A aversão a perdas é humanamente maior do que qualquer propensão a ganhos.

Correção de retina

De volta à terrinha, o ministro da Fazenda trabalhará numa versão do "Focus Fiscal”.

O objetivo é reunir estimativas de mercado para as principais variáveis de equilíbrio das contas públicas - como arrecadação, custeio e investimentos.

Com o Focus Fiscal em mãos desde o início do ano, o Governo dificilmente teria fixado a meta irreal de superávit primário de 1,1% do PIB.

Parte desse Governo ainda se acha capaz de autodefinir metas, pois pensa ter a faca e o queijo na mão.

No entanto, os mercados (mesmo com suas miopias sistemáticas) enxergam melhor que o Estado em 90% dos casos.

Índice de refração

Os outros 10% em graus de nitidez deveriam pertencer ao Bacen, cuja imagem continua ofuscada.

Novos pares de óculos tentam desviar o foco da pressão por um Tombexit.

Tony Volpon, diretor do BC, trabalha para restaurar o moral da instituição. Descartou, por exemplo, o risco de uma virada radical na política monetária, como ocorreu em 2011.

"O amplo leque de cenários prováveis não nos levaria a mudanças na estratégia de política monetária”.

Mas a estratégia de controle da inflação não é a única a cargo de um Banco Central.

O que acontecerá com a Selic no caso de um choque externo?

Ou dispara de modo a evitar fuga de capitais, ou derrete para amenizar a recessão.

Creio eu na primeira alternativa.

E viva o Referenciado DI.

WYSIATI

Falando em choques externos, vejo à minha frente um contexto no mínimo curioso, pois desconhecido da “nova geração".

Há sete anos, investidores gringos se acostumam a obter ganhos fáceis com fundos mútuos, hedge funds, ETFs e correlatos.

Ao contrário dos bancos, esses veículos de investimento não são obrigados a manter reservas de segurança, nem mesmo posições mínimas de caixa.

Se disparado um gatilho sistêmico de venda, as posições nesses veículos - últimos redutos de liquidez no mercado atual - serão desovadas sem que os Bancos Centrais possam fazer algo a respeito.

O que acontece quando uma multidão de pessoas tenta passar, simultaneamente, por uma porta estreita?

Black bird, o que se vê?

Quando os últimos sete anos formam um par de óculos que não nos serve mais, carecemos de novas lentes.

Assumimos assim o seguinte compromisso: ao aderir à série de Ações para ficar Milionário, você terá também indicações em primeira mão sobre TODAS as próximas ofertas de ações da Bolsa brasileira.

Não é cousa pouca, pois certos IPOs resultam em lucros espetaculares, tanto no pregão de estreia quanto a longo prazo.

Sabe quanto as ações de Ambev (SA:ABEV3) subiram desde seu quase esquecido IPO?

+3.742.174.695.432%

Estamos ansiosos para saber quem será a próxima Ambev.

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