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A Verdadeira Jóia Rara (e a Ação do Abilio)

Publicado 24.09.2013, 20:57
FAZI
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Cara ou barata?

A pergunta de leitor que mais recebo, disparado, é como definir se uma ação está cara ou barata.
Há uma infinidade de meios de se definir isso. Múltiplos de resultados (P/L, ev/ebitda, ev/vendas), de valor patrimonial, valor do ativo líquido, fluxo de caixa descontado.

A ideia é passar a explorar gradativamente cada uma delas no M5M. Quem apontar grande distorção para as pares setoriais ou para as cotações de tela tem grandes chances de ser uma boa compra, pelo menos uma compra a preço atrativo - o que não garante por si a valorização das ações. O barato sempre pode ficar mais barato, e o caro mais caro.

A verdadeira joia rara


Há alguns casos gritantes. O que chamo atenção hoje é de uma ação que está barata por todas as métricas mencionadas acima, indica potencial de valorização para dobrar por mais de uma delas. Oferece um desconto absurdo para o Valor do Ativo Líquido (valor de todos os ativos da companhia, apreçados corretamente a partir de cotações de mercado, subtraídos de suas obrigações financeiras) e a possibilidade de você comprar duas empresas pelo preço de uma. Não bastasse, encontra-se próxima de um momento de inflexão nos resultados. Quando você encontra uma joia rara dessas, não tem o que ver: é para comprar.
Jóia Rara
Oportunidade de arbitragem

Dica: A série de Ações para ficar milionário é semanal e custa R$ 59,90 ao mês. Assinando hoje, você paga o valor pro-rata até o dia 5 do próximo mês (R$ 22) e leva os relatórios de hoje (o da joia rara acima) e da próxima semana, além de qualquer atualização das ações da carteira a partir de agora. O que for publicado sobre qualquer uma das dez ações da Carteira de Ações para Ficar Milionário chega automaticamente no seu email.

Ajudando Abilio (resultados)


Ontem perguntei para você, leitor, qual empresa listada de consumo e varejo que você compraria se tivesse os R$ 5 bilhões do Abilio Diniz. Resultados:

17% Hypermarcas
16% Magazine Luiza
12,5% Grazziotin
8,5% BRF
7% Grendene
6,5% AmBev
32,5% Outros - dividido em nove outras empresas com menos de 5% de participação

O que eu acho

Sobre as três top votadas da pesquisa:

Acho que Hypermarcas ainda será vendida, mas não tão logo, e para um player grande estrangeiro interessado em jogar saúde no Brasil. Grazziotin realmente é barata, está onde ninguém está e tem o bom pessoal da Fama por trás, mas parece um pouco fora do radar. E fosse Abilião, não levaria o Magazine Luiza - é aquele velho problema da margem baixa. Aquele que ele conhece bem, dos tempos de Pão-de-Açúcar.

Faz o que tu queres pois é tudo da lei.

Da lei
As ações da TIM lideram as altas do Ibovespa, de longe. A Telefónica de España teria assumido o controle da Telecom Italia, aumentando sua participação de 45% para 65%. Pagou 1 euro por ação, contra cotação de 0,59 euro em Bolsa. Esse prêmio está por trás da apreciação das ações da TIM, que sofre implicações diretas com o negócio.

O controlador da Vivo agora é o mesmo da Tim. Ainda que haja qualquer alteração na Lei Geral de Telecomunicações envolvendo permissão à sobreposição de frequências, a concentração de mercado com a Vivo ultrapassaria limites razoáveis. Passará pelo crivo de Anatel e Cade? Depois que Portugal Telecom entrou no controle da Oi sem pagar tag along, abriu-se a relação de troca entre Telemar e Brasil Telecom e até mudou-se o Plano Geral de Outorgas, tudo pode no setor.

A proxy da ineficiência Algumas vezes uso uma ou outra palavra estrangeira. Peço desculpas por isso. Tento evitar ao máximo, mas alguns casos são inevitáveis, vide o "tag along" acima. É uma maneira bem mais prática de se falar: o direito de estender aos minoritários a mesma oferta feita ao controlador. "Proxy" é outra palavra que ora ou outra uso. Vou tentar defini-la com outro exemplo prático... Após anos de impasse, os sócios venezuelanos deixarão o projeto de Abreu e Lima. No plano original, Petrobras deteria 60% da refinaria, e a venezuelana PDVSA os restantes 40%.

Com o negócio melado, o projeto ficará 100% nas mãos da brasileira, que concentrará seu risco e custos. Aonde quero chegar?

Abreu e Lima é um exemplo a não ser seguido, o que a própria Graça Foster reconhece. De um investimento inicialmente previsto de US$ 2,5 bilhões com inauguração projetada para 2010, a obra está quatro anos atrasada (e vai mais) e envolve custo superior a US$ 17 bilhões. É a proxy da ineficiência operacional da Petrobras.

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