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Açúcar: Com Fim da Greve, Valor do Cristal Sobe no Spot

Publicado 05.06.2018, 10:15
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Os carregamentos de açúcar cristal e a moagem de cana nas usinas do estado de São Paulo, que estiveram suspensos devido à greve dos caminhoneiros, foram, aos poucos, retomados nos últimos dias. Segundo colaboradores do Cepea, os negócios foram limitados no mercado à vista e envolveram apenas volumes pequenos – em alguns casos, esses fechamentos ocorreram entre as usinas e compradores localizados nas proximidades. A retirada de açúcar negociado em contratos também foi baixa. Nesse cenário, as usinas paulistas aumentaram os valores de suas ofertas. De 28 de maio a 4 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 até 180, subiu 5,3% no mercado paulista, fechando a R$ 57,33/saca de 50 kg nessa segunda-feira, 4.

ETANOL: QUANTIDADE DE HIDRATADO COMERCIALIZADA EM MAIO É A MAIOR DESDE OUT/17

Mesmo com a greve dos caminhoneiros no Brasil e a consequente dificuldade de retirar etanol, o volume de negócios envolvendo o hidratado em São Paulo em maio foi o maior desde outubro de 2017. Foi, também, a quantidade mais elevada para um mês de maio desde 2015. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda aquecida segue dando suporte aos preços do biocombustível. Nas semanas cheias de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol hidratado teve média de R$ 1,6111/litro, 5,35% maior que a de abril. No mesmo comparativo, a média do Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol anidro em maio foi apenas 0,11% maior que a do mês anterior, ficando em R$ 1,7285/litro. Na última semana do mês, especificamente, o ritmo de negócios ficou abaixo do registrado nos períodos anteriores, com maior movimento somente na sexta-feira, 1º. Distribuidoras focaram na retirada do produto negociado ainda na primeira quinzena de maio. Do lado das usinas, a moagem foi retomada e os carregamentos, gradualmente normalizados.

TRIGO: COMERCIALIZAÇÃO É RETOMADA AOS POUCOS E PREÇOS SEGUEM EM ALTA

Os negócios envolvendo trigo e produtos derivados vêm sendo retomados aos poucos no mercado brasileiro, após o término dos protestos dos caminhoneiros. Segundo colaboradores do Cepea, compradores demonstram interesse por novas aquisições de farinhas e farelo de trigo, mas ainda há preocupação quanto ao prazo de entrega desses produtos. Nesse cenário, os preços tanto do grão quanto dos derivados seguem em alta no mercado interno.

ALFACE: PARALISAÇÃO RESULTA EM PERDAS, ATRASA COLHEITA E AFETA QUALIDADE

A greve dos caminhoneiros prejudicou fortemente o mercado paulista de alface. A região de Ibiúna registrou muitas perdas das folhosas que estavam em transporte quando as estradas foram bloqueadas. Além disso, conforme colaboradores do Hortifruti/Cepea, dificuldades logísticas impediram o escoamento da hortaliça, o que manteve a mercadoria nas roças, atrasando a colheita e afetando a qualidade das alfaces. Em Mogi das Cruzes, parte da produção foi descartada devido à dificuldade de comercialização. Os produtores paulistas que conseguiram escoar o produto na última semana não dependiam de transporte e supriram somente a demanda local.

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