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Açúcar: Exportações Voltam a Remunerar Mais Que as Negociações Internas

Publicado 23.06.2020, 09:47
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Com a valorização do dólar frente ao Real na última semana, cálculos do Cepea mostram que as exportações do açúcar cristal voltaram a remunerar mais que as negociações no mercado spot paulista. Vale lembrar que, nas duas primeiras semanas de junho, o mercado doméstico havia recuperado a vantagem sobre o externo, após as exportações terem mostrado maior remuneração ao longo de maio. Assim, de 15 a 19 de junho, enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 76,15/sc, as cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (Bolsa de Nova York) com vencimento em Julho/20 equivaleriam a R$ 80,20/sc. Desta maneira, as vendas externas remuneraram 5,32% a mais do que as do açúcar no spot paulista. A valorização do dólar frente ao Real tem estimulado as exportações do açúcar, diminuindo a oferta interna do adoçante. Por este motivo, na última semana, pesquisas do Cepea apontam que as negociações domésticas do cristal estiveram mais aquecidas no spot de São Paulo, com compradores demandando maiores volumes. Usinas consultadas pelo Cepea buscaram manter os valores das suas ofertas, mas chegaram a baixar os preços para quantidades mais elevadas.

ETANOL: MOVIMENTO DE ALTA NOS PREÇOS DO HIDRATADO É INTERROMPIDO

Após mais de um mês em alta, a cotação do etanol hidratado combustível fechou em queda na última semana. Entre 15 e 19 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado combustível fechou a R$ 1,6607/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), recuo de 0,83% em relação ao do período anterior. A pressão sobre as cotações veio do menor interesse comprador e do ligeiro aumento da oferta no mercado paulista. Além disso, o volume de etanol vendido sem ICMS (etanol diferido) também cresceu na última semana. Já no caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 1,8762/litro (sem PIS/Cofins), aumento de 0,82% em relação ao anterior. A demanda ainda aquecida dos compradores consultados pelo Cepea no mercado spot ainda vem sustentando as cotações desse biocombustível em São Paulo.

TRIGO: GOVERNO LIBERA NOVA COTA DE IMPORTAÇÃO COM TEC ZERADA

Os altos preços do trigo no mercado interno estão estimulando duas ações importantes na cadeia produtiva, de acordo com pesquisas do Cepea. De um lado, visando reduzir o custo para a população em geral, o governo liberou a importação de 450 mil toneladas de fora do Mercosul com isenção da Tarifa Externa Comum (TEC). Os baixos estoques no Mercosul e o avanço da colheita do trigo de inverno no Hemisfério Norte favoreceram essa medida. No campo, os preços elevados têm atraído produtores consultados pelo Cepea, que irão aumentar a área com a cultura nesta temporada. No mercado de derivados, quando comparadas as médias da semana passada (de 15 a 19 de junho) e da anterior, todas as farinhas e farelos registram valorização. Colaboradores consultados pelo Cepea indicam, no entanto, redução no ritmo de negócios, principalmente nos envolvendo farinhas para panificação. Os impactos da covid-19 ainda pressionam o setor das padarias e, possivelmente, o próximo mês deverá ser marcado pelo reajuste dos preços. Quanto aos farelos, a procura permanece alta e os preços, firmes.

BATATA: COLHEITA SE INTENSIFICA E PREÇOS SEGUEM EM QUEDA

Entre 15 e 19 de junho, os preços da batata ágata tipo especial caíram, devido à intensificação da colheita da safra das secas em várias regiões consultadas pelo Cepea, como no Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Sudoeste Paulista (SP), Sul de Minas Gerais (MG), Cerrado Mineiro (MG) e Cristalina (GO). Porém, a maior entrada de tubérculos, aliada à baixa demanda, ocasionou sobras nas Centrais de Distribuição. No período, o valor da saca de 50 kg da batata ágata tipo especial foi de R$ 178,44 na capital paulista, queda de 9,48% frente à semana anterior, R$ 155,93 em Belo Horizonte (BH), baixa de 11,23% na mesma comparação e R$ 150,56 na Ceasa do Rio de Janeiro (RJ), queda de 10,51% no mesmo período. A expectativa é que a batata continue se desvalorizando nas próximas semanas, uma vez que a oferta tende a aumentar com a intensificação da safra das secas e início da safra de inverno. 

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