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Açúcar: Indicador do Cristal Acumulou Alta de 3,2% em Abril

Publicado 18.05.2018, 13:39
Atualizado 14.05.2017, 07:45

O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) acumulou alta de 3,2% em abril, fechando a R$ 55,11/saca de 50 kg no dia 30. A média mensal foi de R$ 54,89/sc de 50 kg, 6,95% superior à de março (R$ 51,32/sc de 50 kg) e 26% abaixo da de abril/17 (R$ 74,28/sc de 50 kg), em termos nominais. O Indicador de Açúcar Cristal ESALQ/BVMF – Santos acumulou alta de 3,91% no mês passado, fechando a R$ 56,54/sc de 50 kg no dia 30. A média mensal deste Indicador foi de R$ 55,70/sc de 50 kg, 6,29% superior à de março/18 (R$ 52,40/sc de 50 kg) e 23,89% abaixo da de abril/17 (R$ 73,18/sc de 50 kg), em termos nominais.

O preço médio do açúcar cristal praticado no mercado spot do estado de São Paulo subiu no primeiro mês oficial da safra 2018/19. O suporte para os preços veio da conduta das usinas paulistas, que direcionam maior quantidade de cana-de-açúcar para a produção de etanol em detrimento do adoçante. Na última semana de abril, especificamente, algumas usinas venderam o açúcar cristal Icumsa 180 a preços mais baixos, visando liquidar os lotes restantes da safra anterior. Somente para os tipos de melhor qualidade (cristal Icumsa 150) as usinas paulistas mantiveram os valores mais firmes.

Segundo dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), na primeira quinzena de abril, o estado de São Paulo moeu 13,255 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 25,23% superior ao de igual período do ano passado. Desse total, 64,53% da cana foi usada para a produção de etanol e 35,47%, para a de açúcar. Assim, a produção do adoçante em São Paulo foi 5,1% inferior à da mesma quinzena da safra anterior.

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No Nordeste, os preços do açúcar caíram em abril, e o ritmo de negociações esteve lento. Segundo agentes do mercado, apesar de algumas usinas terem finalizado seus estoques, a demanda retraída e o início da safra na região Centro-Sul do País levaram algumas unidades produtoras a reduzir os valores de suas ofertas pelo adoçante. Somaram-se a estes fatores, a instabilidade política no Brasil e os preços em queda no mercado internacional.

Em abril, o Indicador mensal do açúcar cristal CEPEA/ESALQ em Pernambuco teve média de R$ 61,51/sc de 50 kg, recuo de 0,77% em comparação com março/18 e de 27,14% frente a abril/17, em termos nominais. Em Alagoas, o Indicador mensal foi de R$ 62,42/sc, 1,22% menor que em março/18 e 29,15% abaixo do de abril/17, também em termos nominais. Na Paraíba, o Indicador mensal do cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 50,54/sc, queda de 2,45% na comparação com março/18 e de 28,60% frente a abril/17.

Quanto ao mercado internacional, os valores do açúcar demerara caíram na Bolsa de Nova York (ICE Futures), chegando à casa dos 10 centavos de dólar por libra-peso, patamar que não era observado desde setembro de 2015. A pressão vem, principalmente, do superávit na oferta mundial do adoçante. Segundo a INTL FCStone, a produção da Índia poderá alcançar os 31 milhões de toneladas, e a Tailândia, 15 milhões de toneladas, ambas na atual temporada 2017/18. A redução das importações de açúcar por parte da China também pode estar influenciando as desvalorizações internacionais. De acordo com o Departamento de Alfandega do país asiático, o volume de açúcar importado no primeiro trimestre de 2018 somou 434,89 mil toneladas, significativa queda de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Cálculos do Cepea indicaram que as vendas internas do açúcar remuneraram, em média, 13,80% a mais que as externas em abril. Esse cálculo considera o valor médio do Indicador CEPEA/ESALQ e do vencimento Maio/18 do contrato n.11 da Bolsa de Nova York (ICE Futures), prêmio de qualidade estimado em US$ 61,16/tonelada e custos com elevação e frete de US$ 58,60/tonelada.

Segundo a Secex, as exportações de açúcar bruto (VHP) totalizaram 767,4 mil toneladas em abril/18, volume 43,8% menor que o de março/18 (1,37 milhão de toneladas) e 31,8% inferior ao de abril/17 (1,12 milhão de toneladas). Em relação ao açúcar branco, foram exportadas 254,3 mil toneladas do produto em abril/18, volume 36,7% inferior ao de março/18 (401,6 mil toneladas) e 48,8% menor que o de abril/17 (497 mil toneladas).

O preço médio do açúcar bruto exportado foi de R$ 1.093,0/t em abril/18, alta de 2,3% em relação ao de março/18 (R$ 1.068,6/t), mas baixa de 20,9% em comparação com abril/17 (R$ 1.381,4/t), em termos nominais. Em relação ao açúcar branco, o preço médio foi de R$ 1.282,9/t no mês passado, alta de 6,6% em relação ao de março/18 (R$ 1.203,8/t), mas queda de 11,2% em comparação com abril/17 (R$ 1.445,1/t), em termos nominais. A receita com a exportação de açúcar somou R$ 1,17 bilhão em abril/18, baixa de 40% frente à de março/18 (R$ 1,94 bilhão) e queda de 48% em relação à de março/17 (R$ 2,27 bilhões), em termos nominais.

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