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Análise Cielo: Queridinha ou Vilã?

Publicado 02.07.2019, 10:24
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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O que pensam os investidores sobre o papel que caiu aproximadamente 75% desde janeiro de 2018? Seria uma oportunidade daquelas para comprar barato e poder lucrar em pouco tempo ou uma armadilha para pegar os desavisados? Seria um “mico” se tornar um acionista da Cielo (SA:CIEL3) neste momento?

Para entender este cenário precisamos ir mais a fundo. Primeiro, saber que a empresa é controlada por Banco do Brasil (SA:BBAS3) e Bradesco (SA:BBDC4) e que seu IPO em meados de 2009 foi um foguete! A empresa gerava muito caixa e tinha lucros consistentes. Na metade de 2015 suas ações já se valorizavam mais de 370%. Mas, se tudo caminhava bem, por que esta avalanche nos últimos meses?

Um Gigante Territorial

Representando Bradesco e Banco do Brasil, a Cielo atuava em praticamente todo o território nacional, com mais de 50% de participação de mercado. Na época, isto poderia ser considerado como uma grande barreira de entrada para os seus concorrentes. Quem poderia ter um alcance desses para competir? Porém, com a evolução do mercado de “maquininhas”, era natural que cada banco acabasse desenvolvendo seu próprio sistema. Itaú (SA:ITUB4), Santander (SA:SANB11) e Banrisul (SA:BRSR6) fizeram essa implementação.

Além disso, o Banco Central diminuiu a competição do setor retirando algumas barreiras de entrada. Abriu-se a porta para a inserção de novas empresas de “maquininhas”. O lojista focou exclusivamente nos custos. A “maquininha” mais barata ganharia a preferência. Começou então a desvalorização da Cielo. Recentemente, a empresa anunciou um corte nos dividendos pagando apenas 30% dos lucros ao invés dos 70%.

Partindo-se para a nossa Análise Gráfica no período mensal, conseguimos notar toda a movimentação relevante do papel. Primeiro, a arrancada assustadora pós-IPO, partindo de 3,75 para a máxima em 26,25. Depois, a queda brusca dos últimos 18 meses de 24,50 para o suporte aproximado em 5,85.

 Gráfico Cielo

Há quem diga que este novo cenário de mercado pode culminar em breve para a extinção da empresa na Bolsa, levando Banco do Brasil e Bradesco a retirarem o papel fechando o seu capital. Já para os otimistas, existe a cogitação de que a Cielo possa se reinventar partindo para a área de banco digital. Se caso acontecer, poderia ser um fôlego novo.

Se tivermos uma entrada de compradores agora no mercado, na região de suporte em torno dos 5,85, poderíamos ter uma subida até a próxima região de resistência em 11,75. Uma valorização de aproximadamente 100% do capital que poderia ser muito interessante se acontecer em alguns meses. Já na ponta pessimista, se caso os preços perderem o suporte em 5,85, pode abrir espaço para mais quedas até a mínima em 3,75.

Grande abraço e boas operações!

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