A semana interrompida pelas festividades de fim de ano retoma suas atividades por mais 3 pregões, até a nova interrupção pela virara para 2020, o que faz do curto período um momento de reavaliação de carteiras e início de recomposições.
Um ano de grande intensidade, com uma forte alteração política, ainda que pautada pela continuidade das reformas e das medidas adotadas pela gestão Temer, porém pautada pela polêmica que já seria esperada de um mandato Bolsonaro.
As medidas micro e macroeconômicas foram de suma importância para que a economia ganhasse a tração necessária nos últimos trimestres, até para retirar os efeitos negativos da inexperiência política do governo no executivo, que gerou a fortes oscilações dos ativos na primeira metade de 2019.
A guerra comercial e o elemento Trump também foram de suma importância para a movimentação dos diversos ativos de mercado e ainda que a volatilidade tenha se mantido elevada durante o ano, o apetite pelo prêmio de maior risco manteve a mesma tendência.
O maior beneficiário deste movimento ainda é o mercado financeiro americano e suas bolsas de valores, porém, os movimentos de busca por novos alvos globais de investimento, em mercados emergentes começou a ganhar corpo neste fim de ano e pode beneficiar o Brasil em 2020, principalmente com a aprovação da reforma da previdência.
Para o próximo ano, permanece a necessária continuidade das reformas estruturantes, em especial a reforma tributária, onde deve residir uma das maiores dificuldades do governo, em meio à complexidade do tema, à resistência dos estados pela “perda” de arrecadação e a judicialização de diversos temas, entre eles a questão do comércio eletrônico.
As medidas de liberdade econômica e muitas das que não dependem do congresso tendem a continuar sendo adotadas e o ajuste fiscal ganha corpo com velocidade acima da média projetada pelos analistas.
Neste cenário, 2020 começa com uma série de promessas importantes, necessidades ainda mais prementes, porém com uma inércia de crescimento econômico que não recebemos em anos anteriores.
Muito trabalho a ser feito, melhor ainda se for sem ruído ou com a menor quantidade de ruído possível.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, com baixo volume, com o retorno do feriado.
Na Ásia, fechamento positivo, porém de baixo volume, com a ausência da China e Austrália, ainda no feriado.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos a partir dos 5 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque à prata.
O petróleo abre em alta, com o rompimento dos US$ 60 em NY.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,08%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,073 / -0,27 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / -0,072%
Dólar / Yen : ¥ 109,55 / -0,155%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,069%
Dólar Fut. (1 m) : 4077,67 / -0,37 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 5,37 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 5,92 % aa (-0,84%)
DI - Janeiro 25: 6,57 % aa (-1,05%)
DI - Janeiro 27: 6,93 % aa (-0,86%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,6447% / 115.863 pontos
Dow Jones: -0,1264% / 28.515 pontos
Nasdaq: 0,0809% / 8.953 pontos
Nikkei: 0,60% / 23.925 pontos
Hang Seng: -0,15% / 27.864 pontos
ASX 200: 0,13% / 6.794 pontos
ABERTURA
DAX: -0,135% / 13300,98 pontos
CAC 40: 0,003% / 6029,55 pontos
FTSE: 0,114% / 7632,24 pontos
Ibov. Fut.: 0,48% / 116319,00 pontos
S&P Fut.: -0,046% / 3225,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,117% / 8739,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,33% / 80,93 ptos
Petróleo WTI: 0,25% / $61,25
Petróleo Brent:0,36% / $67,43
Ouro: 0,28% / $1.504,08
Minério de Ferro: -0,02% / $91,70
Soja: 0,38% / $15,70
Milho: -0,32% / $387,50
Café: 3,27% / $129,40
Açúcar: -0,59% / $13,37