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As Grandes Previsões da Empiricus (e a Próxima Small Cap a Voar)

Publicado 27.09.2013, 07:55
SI
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FAZI
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Assimetria de informações

O Felipe contou na newsletter dele, mais cedo, o problema do Akerlof. Não falo do problema com a vodka, mas sim com os limões: “market for lemons”, como a assimetria de informações entre comprador e vendedor pode tornar o seu carro usado azedo como um limão.

Já falamos sobre o assunto em outros carnavais, entre vodkas e limões. Sobre como reduzir essa assimetria desfavorável a você, comprador. Investidor, comprador de títulos, fundos, imóveis ou ações.

Por que uma recompra de ações pode ser uma sinalização fantástica contra isso? Pois, grosso modo, mostra que a empresa está comprando suas ações.

Dentre outras coisas, sugere que o insider considera o ativo em questão atrativo nos preços atuais. Voltando à questão de início: quem tem melhor nível de informação sobre o ativo do que o dono do ativo?

Como amenizar isso

Infelizmente não consigo recomprar o meu carro ou meu apartamento, mas felizmente há mecanismos para isso no mercado de capitais. A recompra de ações reduz essa assimetria de informações, mas não te garante se o ativo está barato ou caro, garante?

Abril Educação - anunciou programa de recompra ontem - que está barata a 27x lucros dos últimos 12 meses, ou são as outras educacionais que estão caras entre 29x e 32x?

Difícil dizer, a constatação pela recompra, por si só, não é de que a ação está cara ou barata, mas sim que está em momento interessante para compra na avaliação da própria empresa. Não há lei da física que impeça o caro de ficar mais caro. E o barato de ficar mais barato.

Casio ou Rolex?

O preço dos imóveis nos Rio e em São Paulo está barato na sua opinião? Na minha opinião estavam caros a quatro anos atrás. Agora estão caríssimos. E parece não haver Shiller (bolha) que impeça de subirem ainda mais.

Fosse uma ação, você preferia estar cara ou barata? Eu preferia ser daquelas bem caras. Minha qualidade estaria reconhecida. De que adianta gerar valor e não ter ele reconhecido, especialmente quando o que está em jogo é a geração de valor para os acionistas (que ganha com a valorização das ações). Fosse relógio, preferiria ser Rolex a Casio.
Casio ou Rolex?
Meio caminho andado

O Rolex deve ter algo mais para custar beeeem mais do que o Casio, não? Não estou julgando as funcionalidades de um e outro, mas, nessa nossa missão de encontrar o que tem e terá maior preço, temos aqui uma informação relevante.

AmBev é o sinônimo de qualidade na Bolsa, sinônimo de ação a valuation esticado. É a maior companhia brasileira em valor de mercado, R$ 270 bilhões, o que isso quer dizer? Que tem sua qualidade reconhecida. O mercado já conhece o caminho das pedras.

Prova que o caro pode ficar mais caro é que a ação da AmBev só não subiu em um ano dos últimos treze. AmBev pode subir mais? E quem pode repetir essa trajetória de AmBev, tem qualidade reconhecida, aparentemente cara, mas vai ficar ainda mais cara? Eu tenho quatro apostas.

Os 123% e o reconhecimento de Mangels

A ação da Mangels sobe 123% somente em setembro. Mangels é uma bela empresa, calçou com maestria uma de minhas paixões do passado, o bala de prata. Mas está em momento complicado, isso é fato (não opinião).

Tanto é que a empresa reconhece, está tocando uma reestruturação operacional e financeira: descontinuando operações, buscando vender ativos para levantar dinheiro.
Falamos de Mangels tempos atrás.

O grosso dessa alta de MGEL4 está atrelado à perspectiva de renegociação da dívida e venda de ativos até o início do ano que vem, perspectiva divulgada pela empresa junto aos resultados do segundo trimestre. Vai de fato vender? Por quanto? Vai restruturar a dívida? Sob quais termos? O ponto é o mesmo: com qual dose de conforto você acertará o timing dessa inflexão?

A próxima small cap a voar?

Interessante é que as grandes multiplicações de valor não estão necessariamente condicionadas à baixíssima visibilidade. Kepler Weber sempre foi considerada “mico” pela mídia “especializada”, teve problemas de governança, mas dobrou de valor em 2013.

Os fundamentos mudaram seriamente neste ínterim, para melhor. A recomendação veio com boa dose de conforto, com lastro, em fevereiro.

Grazziotin é outra destas smalls caps candidatas a oscilaçãos estratosféricas.

Está mais para Mangels ou para Kepler (faço a comparação só nesse quesito das variações, claro - a operação em si não tem nada a ver)? Dá para pontuar a potencial multiplicação de valor, ou o risco/visibilidade são impeditivos?

E você, o que acha da Grazzi?
A próxima small cap a voar?
As grandes previsões da Empiricus

Replico aqui alguns dos depoimentos de membros da equipe da Empiricus que presenciei este ano, infelizmente:
“Pintou” - Felipe Miranda, após Corinthias 4 x 0 Flamengo
“Hoje a meninada vai aprontar, o Claudinei vai para cima” - Conrado Mazzoni, antes de Barcelona 8 x 0 Santos
“Você sabe que o Santos é virtualmente o quinto lugar, né? O próximo jogo é contra o Náutico!” - Gabriel Casonato, antes de Santos 1 x 1 Náutico
“Pode colocar Libertad aí, com certeza” - Rodolfo Amstalden, em pesquisa da InfoMoney sobre o Campeão da Libertadores 2013

Análise de investimentos tem componente de feeling, mas tem lastro em fundamentos. A Empiricus não faz previsões (sobre o mercado). Ainda bem.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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