Haddad diz que mais de 10 mil empresas brasileiras serão afetadas por tarifas dos EUA
- Tesla, Alphabet, Microsoft, Meta Platforms, Amazon e Apple se preparam para divulgar seus resultados trimestrais.
- O impulso gerado pela inteligência artificial sustenta boa parte do grupo, com exceção de Tesla e Apple, onde já surgem sinais de fragilidade.
- Dado o peso expressivo dessas gigantes nos principais índices, seus balanços devem influenciar diretamente a direção dos mercados em geral.
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Os próximos resultados trimestrais de seis das chamadas "7 Magníficas" — Tesla (NASDAQ:TSLA), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Microsoft (NASDAQ:MSFT), Meta Platforms (NASDAQ:META), Amazon (NASDAQ:AMZN) e Apple (NASDAQ:AAPL) — devem movimentar os mercados, dado o valor de mercado combinado do grupo, que soma impressionantes US$ 13,5 trilhões.Fonte: Filtro de ações do Investing.com
A expectativa é que o grupo apresente crescimento agregado de 13,1% no lucro por ação em relação ao ano anterior, com avanço de 11,7% nas receitas. Ainda assim, os desempenhos individuais devem variar, algumas companhias têm potencial para superar as estimativas, enquanto outras enfrentam obstáculos relevantes.
Tesla e Alphabet, controladora do Google, iniciam a temporada de resultados da big tech na quarta-feira, 23 de julho. A Tesla chega pressionada por sinais de preço-justo negativo, ao passo que a Alphabet se destaca com rara perspectiva de valorização.
Meta e Microsoft divulgarão seus números em 30 de julho. Ambas apresentam fundamentos sólidos, mas negociam acima do preço-justo estimado. Apple e Amazon encerram o calendário no dia 31: apenas a Amazon reúne qualidade com vantagem de valuation.
A seguir, um panorama do que esperar nos balanços, com projeções e os principais fatores que podem definir vencedores e perdedores.
Destaques das companhias
Meta e Microsoft devem apresentar crescimento robusto nos lucros. A Meta deve reportar receita de US$ 44,72 bilhões e lucro por ação (LPA) de US$ 5,85. A Microsoft projeta vendas de US$ 73,79 bilhões e LPA de US$ 3,37, ambas superando as concorrentes em crescimento de receita e rentabilidade.
Alphabet e Amazon também vêm embaladas por projeções de crescimento de dois dígitos: a Alphabet deve anunciar US$ 93,9 bilhões em receita e LPA de US$ 2,17, enquanto a Amazon deve atingir US$ 162,1 bilhões em receita e lucro de US$ 1,32 por ação, refletindo o impulso das operações em nuvem e de inteligência artificial.
Em contraste, Tesla e Apple aparecem como os elos mais frágeis do grupo: a Tesla deve reportar queda de 14% na receita e lucro modesto de US$ 0,40 por ação, enquanto os números da Apple, receita estimada em US$ 89,0 bilhões e LPA de US$ 1,42, refletem um ciclo de consumo estagnado e vendas enfraquecidas na China.
Como tem sido recorrente neste ano, o mercado deve reagir fortemente a qualquer novidade relacionada à IA, parcerias estratégicas ou lançamentos de produtos, que continuam sendo os principais catalisadores para movimentos expressivos nas ações do setor.
Saúde financeira e avaliação relativa
Fonte: WarrenAI
De acordo com os modelos quantitativos da plataforma InvestingPro, as seis gigantes apresentam diferentes níveis de solidez financeira e de avaliação. Alphabet, Meta, Amazon e Microsoft receberam nota "excelente" nos indicadores de saúde financeira. Já Apple e Tesla ficaram com avaliação "boa".
As notas vão de 0 a 5, sendo que quanto maior o número, maior a solidez financeira da empresa.
Em relação ao preço justo, apenas Amazon e Alphabet negociam próximas ou abaixo do valor estimado, enquanto Tesla, Apple, Meta e Microsoft são consideradas de moderadamente a significativamente sobreavaliadas em relação ao preço-justo calculado pelo InvestingPro.
Pontos-chave antes dos resultados
- Alphabet e Amazon combinam alto nível de saúde financeira com potencial de valorização, oferecendo, neste momento, o melhor perfil de risco-retorno entre as big techs.
- Microsoft e Meta apresentam fundamentos sólidos, mas estão sendo negociadas com prêmio elevado, reflexo direto do otimismo em torno da inteligência artificial.
- Tesla é a que se encontra mais esticada, com grande desvio negativo em relação ao preço-justo e a menor nota de saúde financeira do grupo, sendo uma aposta mais arriscada.
- Apple, com crescimento modesto e perspectiva negativa de valorização, reforça sua posição como a mais fraca do grupo neste trimestre.
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