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Bolsas Asiáticas Sobem com Queda do Petróleo

Publicado 15.10.2014, 07:10
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Bolsas asiáticas sobem com queda do petróleo, mas as europeias recuam

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas avançaram, com dados da inflação chinesas alimentando esperanças de flexibilização adicional e o petróleo bruto registrando sua maior queda percentual, em cerca de dois anos, após rebaixamento nas previsões de consumo global de petróleo e relutância por parte dos membros da OPEP em reduzir sua produção. Países como o Japão, China, Índia, Indonésia e Coréia do Sul são os maiores importadores de petróleo e outros combustíveis.

A inflação de preços ao consumidor da China em setembro atingiu a mínima de quatro anos, desde janeiro de 2010, subindo 1,6% em relação ao ano passado, ante expectativa de ganho de 1,7% pela Reuters. Os preços no atacado, por sua vez, caíram 1,8%, contra expectativas de um declínio de 1,6% , depois de caírem 1,2% no mês anterior. A leitura de inflação baixa abre a porta para implementação de alguma flexibilização da política monetária e fiscal. Assim, os investidores saíram em buscam de ativos de riscos. O Shanghai Composite Index subiu 0,60% no continente e o Hang Seng de Hong Kong subiu 0,40%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,73%, ajudado por ganhos das mineradoras. BHP Billiton subiu 1,05% e Rio Tinto avançou 0,41%, em meio a recente força no mercado de minério de ferro. Desde o início da semana, os preços do minério de ferro tiveram o maior ganho percentual no mês. O preço à vista ficou inalterado em US $ 83,10 por tonelada. Analistas dizem que a expansão das operações de minério de ferro da Rio Tinto ficou aquém das expectativas. A mineradora anglo-australiana, segunda maior produtora mundial de minério de ferro, depois da Vale SA., disse que a produção de minério de ferro no terceiro trimestre aumentou 5% em relação ao segundo trimestre e 12% maior do que no mesmo período do ano anterior, depois que a empresa expandiu suas operações na Austrália, mesmo em face da queda de quase 40% nos preços.

Tóquio manteve-se próximo de uma baixa de dois meses, com os investidores caçando pechinchas. O Nikkei Stock Average subiu 0,92%, após cinco sessões de queda, enquanto o dólar foi negociado a ¥ 107,26, acima dos ¥ 107,06 na terça-feira em Nova York. O índice caiu 2,4% na terça-feira , a mais baixa cotação desde agosto. Ações relacionadas com a energia estavam sob pressão devido a queda dos preços do petróleo.

PSEI das Filipinas subiu 0,65%, embora ainda esteja em queda de 2,4% nesta semana, com preocupações sobre o ritmo de crescimento econômico global e possibilidade de antecipação da política monetária do Federal Reserve dos EUA.

Kospi da Coréia do Sul caiu 0,17%, após o Bank of Korea anunciar o segunda corte em suas taxas em três meses, ressaltando temores de um crescimento global mais lento. O banco central cortou a sua taxa de referência em 25 pontos base para 2%, em linha com as expectativas do mercado. Enquanto isso, o Won se mostrou indiferente à decisão do banco central. A moeda foi negociada em1063 em relação ao dólar norte-americano, ante 1064 da terça-feira.

EUROPA: As bolsas europeias caem após sessão de muita volatilidade na terça-feira, com fortes resultados das empresas americanas compensando a melancolia da economia alemã. A alta das ações asiáticas e a queda nos preços da energia beneficiam as grandes economias da região.

Em meio à perspectiva da recessão na Europa, o francês CAC 40DAX da Alemanha e o FTSE 100 recuam. O índice Stoxx Europe 600 recua 0,7%, estendendo as perdas anteriores. O indicador caiu 5% desde 06 de outubro com o Fundo Monetário Internacional reduzindo suas previsões para o crescimento global.

O desemprego no Reino Unido em agosto recuou para 6%, valor mais baixo nos últimos seis anos, em comparação com 6,4% no trimestre até maio e das previsões dos economistas, que esperavam a taxa de desemprego em 6,1%, ao mesmo tempo que as remunerações salariais cresceram 0,7%. Assim, os dados mais recentes apontam para o enfraquecimento da recuperação do Reino Unido, colocando pressão sobre o Banco da Inglaterra para manter a taxa de juro em baixa histórica (0,5%).

Em Londres, as ações da Shire despencam 24.51% após AbbVie sinalizar na terça-feira que vai rever a sua proposta de aquisição porque as novas regras fiscais do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos possam tornar o negócio menos atraente. O conselho da AbbVie se reunirá na próxima semana para discutir a sua recomendação de compra. Entre as mineradoras, BHP Billiton cai 0.98% e Rio Tinto perde 1,38%.

AGENDA ECONÔMICA: 
EUA: 
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
15h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS (7h00):

ÁSIA
Nikkei: +0,92%
Austrália: +0,73%
Hong Kong: +0,40%
Xangai Composite: +0,60%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,50%
London - FTSE: -0,98%
Paris CAC 40: -0,54%
IBEX 35: -0,14%
FTSE MIB: -0,40%

COMMODITIES
BRENT: -1,21%
WTI: -3,04%
OURO: -0,77%
COBRE: -0,48%
NIQUEL: -0,23%
SOJA: +0,24%
ALGODÃO: -0,31%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,05%
SP500: -0,18%
NASDAQ: -0,02%

RESULTADOS CORPORATIVOS:
EUA: ASML ASML, Bank of America, BlackRock, Charles Schwab, Commerce Bancshares, iGATE, Westamerica Banc, American Express, eBay, El Paso Pipeline Partners, Encore Wire, Las Vegas Sands, Netflix, Universal Forest

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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