Bolsas da Ásia avançam, enquanto na Europa brigam para sair do vermelho

Publicado 18.03.2014, 07:42

ÁSIA: As bolsas asiáticas subiram nesta terça-feira, seguindo a alta em Wall Street, que ignorou o referendo na região Crimeia, mostrando que a grande maioria dos eleitores querem juntar-se à Rússia. Apesar do conflito estar longe de terminar, os mercados não consideram mais a situação como crítica.

No Japão, o iene, considerada uma moeda porto seguro em períodos de turbulência, suavizou-se em relação ao dólar durante a noite, fechou em ¥ 101,72 ante ¥ 101,75 da segunda-feira em Nova York, empurrando o Nikkei para uma valorização de quase 1%, recuperando parte da queda de 6,2% na semana passada, seu pior desempenho semanal desde junho do ano passado .

Em outros lugares da Ásia, S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,51% e Kospi da Coreia do Sul subiu 0,66%.

Na China, o Xangai Composite avançou 0,34% e índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,51%. O yuan atingiu uma baixa de 11 meses, em 6,1882 por dólar, depois que o Banco do Povo da China decidiu no fim de semana ampliar o intervalo diário da moeda em 2%.

O dólar australiano pouco mudou depois da minuta do Banco da Reserva da Austrália, que disse que as taxas de juros poderia se manter inalterado por "algum tempo" fechando em EUA 0,9112 dólares.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta terça-feira, com investidores acompanhando a evolução na Ucrânia. O Stoxx Europe 600 cai 0,26%, apagando parte da alta de 1,1% na segunda-feira, maior avanço em quase duas semanas.

O índice referência pan europeu é pesada por uma perda de 1,1% para a Vodafone do Reino Unido, após acordo para compra da operadora de cabo espanhola Ono. Fitch disse que provavelmente fará downgrade da Vodafone por essa aquisição.

A confiança do investidor alemão continuou a cair em março, com o indicador ZEW de sentimento econômico deslizando para 46,6, abaixo da expectativa de 52 dos analistas. A queda marca o terceiro enfraquecimento consecutivo, após a pesquisa apontar uma queda inesperada para 55,7 em fevereiro. A crise da Crimeia está pesando sobre as expectativas econômicas da Alemanha.

O Ministro de Relações Exterior britânico, William Hague, pediu para Rússia iniciar conversas com a Ucrânia para resolver o problema com a Criméia. A UE e os EUA na segunda-feira impuseram sansões como proibições de vistos e congelamento de bens de funcionários russo e da Criméia ligada à instabilidade na região. O índice MICEX da Rússia cai 0,1%.

No resto da Europa, o DAX 30 da Alemanha, CAC 40 da França e o índice FTSE 100 do Reino Unido recuam.

AGENDA DE HOJE:

EUA:

9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
9h30 - CPI - Consumer Price Index (Indicador mensal da inflação ao consumidor dos Estados Unidos) e de seu núcleo Core CPI (mensura os preços ao consumidor, com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
10h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS (7h30):

ÁSIA
Nikkei: +0,94%
Austrália: +0,51%
Hong Kong: +0,51%
Xangai Composite: +0,34%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,47%
London - FTSE: -0,10%
Paris CAC 40: +0,02%
Madrid IBEX: -0,14%
FTSE MIB: +0,11%

COMMODITIES
BRENT: +0,20%
WTI: +0,16%
OURO: -0,39%
COBRE: -0,06%
NIQUEL: +0,96%
SOJA: +1,41%
ALGODÃO: +0,75%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,17%
SP500: -0,17%
NASDAQ: -0,24%

RESULTADOS CORPORATIVOS:
BRASIL: Brasil Brokers, Ecorodovias, Helbor, KROTON

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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