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Bom Cenário para Prefixados Longos com Corte da Selic

Publicado 20.10.2016, 16:04

Políticos amedrontados: que bom!

Mercado local repercute clima tenso em Brasília: o medo é de que Cunha abra a boca e suas revelações prejudiquem o andamento dos trabalhos do Legislativo, atrasando agenda de reformas.

Particularmente penso que um cenário de classe política amedrontada é o melhor para o país — qualquer país.

“Ah, mas o mercado fica nervoso” — com o mercado nervoso a gente lida, e sai fortalecido. Lembram das preocupações de que o impeachment traria incerteza institucional?

Começou

Foi 0,25. Confesso que torcia pelos 50, mas tudo bem. O que importa é que entramos, oficialmente, em um ciclo de queda de juros.

Como muito bem observado pelo Felipe, com a desaceleração da inflação o juro real no país está aumentando — não nos deixemos iludir pelos valores nominais das variáveis econômicas. Caberá ao BC correr atrás. Persistirá, nas próximas rodadas do Copom, a pressão por cortes mais intensos.

A título de exercício, se assumirmos a Selic no nível atual e a inflação convergindo para a meta de 4,5 por cento ao final de 2017, chegaríamos ao final do próximo ano com juro real de 9 por cento — o que é muita coisa. Por aí tem-se uma boa ideia do espaço de queda.

Segue lindo o cenário para prefixados longos. Como vão suas LTNs?

Draghi é um fracasso

Lá fora repercute a decisão do Banco Central Europeu, que deixou tudo como estava: taxa básica de juros em zero e programa de estímulos em inalterado, com recompras programadas para terminar ano que vem.

Frustrou, assim, quem esperava um aceno de extensão do programa. Já falamos sobre isso: o mercado sempre quer mais uma dose, tal qual o alcoólatra inveterado.

A grande questão é que, pelo menos para o tipo de ferramenta empregada até aqui, Draghi está diante do fim da linha. Olhamos com espanto não somente títulos soberanos negociados a taxas negativas, mas mesmo dívida privada: é, pelo contrário, sinal claro de que chegou-se ao limite.

A ironia é que o próprio Draghi reconhece que os riscos à atividade econômica europeia persistem: assina, assim, o atestado de que tudo o que foi feito até aqui fracassou.

Ouro e dólar: como fazer?

Em função dos solavancos das últimas semanas, falamos reiteradamente na necessidade de alocar parte do patrimônio em ativos-seguro. Tenha um pouco de exposição a câmbio e a ouro, eu insisto.

Tem sido questionamento recorrente a melhor maneira de buscar essa exposição. Fundos podem ser uma alternativa interessante. A Luciana fez um belo levantamento de boas alternativas, focando em taxas de administração competitivas (principal ponto de atenção nos fundos cambiais) e/ou baixo volume de aplicação (questão-chave nos produtos de ouro).

Além de oferecem acesso a gestores especialistas em estratégias cuja operacionalização é mais trabalhosa para o investidor individual, Os Melhores Fundos de Investimento também ajudam a proteger seu portfólio de maneira eficaz. Legal, né?

M5M + 140

Não é novidade que eu escrevo pelos cotovelos, ameaçando transformar o M5M em M20M. A pedidos, aderi ao Twitter.

A ideia é usar o canal para compartilhar mais ideias, trazer mais dos bastidores da Empiricus e receber ideias e feedbacks de vocês.

Sigam-me os bons!

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