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Brasil - Nem Tudo que Não Reluz Não é Ouro

Publicado 18.04.2017, 10:28
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Não tem outro jeito…a raiz econômica…a veia econômica fala alto em mim, então não tem como não acompanhar de perto. Poderia ser mais bottom-up mas num país emergentes esse puritanismo me parece um pouco ingênuo..enfim…vamos lá ver o que anda acontecendo por aí:

Dado bom. Em março de 2017, as vendas de papelão ondulado utilizados em embalagens – caixas, acessórios e chapas – cresceram 7,07% ante março de 2016 e +15,79% ante fevereiro (porrada!). Os dados referentes ao mês de março são prévios e foram divulgados na segunda-feira (10) pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO). Anyway é um belo indicador antecedente….e bom pra KLBN11 (SA:KLBN11) também. Na soma dos 3 primeiros meses de 2017, as vendas de papelão ondulado sobem 5,23% ante o 1T16.

Dado Ruim. As vendas no varejo recuaram 0,2% em fevereiro ante fev/16 segundo o IBGE na quarta-feira. O número representa uma baixa após a alta de 5,5% verificada em janeiro na comparação com dezembro. Em 12 meses o recuo é de 5,4%. Apesar dos pesares o número não é tão ruim assim…acredite se quiser! Isso porque o dado foi revisado e a revisão trouxe surpresa positiva para os dados passados.

Apesar da queda em fevereiro, 5 dos 8 setores pesquisados pelo IBGE tiveram alta em relação a janeiro: móveis e eletrodomésticos (3,8%), tecidos, vestuário e calçados (1,5%), livros, jornais, revistas e papelarias (1,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,6%). Vale (SA:VALE5) mencionar que no conceito de varejo ampliado que inclui categorias do setor automotivo, motos, peças e materiais de construção, dado foi uma alta de 1,4% com destaque para veículos.Vendas no Varejo Brasil

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Dado muito bom! Agora pela manhã (segunda) tivemos uma baita surpresa positiva que foi o dado do IBc-BR que veio forte e bem acima do esperado. Teria a recessão acabado??? IBC-Br mostrou expansão da atividade em 1,31% em fevereiro ante janeiro. Mercado esperava +0,55%. Acredita-se que a revisão acima mencionada dos dados de varejo tenha desempenhado papel importante nessa melhora. Além disso a pujança do setor agrícola também merece destaque.

Ainda no tópico economia, me chama muito atenção o que vem sendo refletido nos últimos boletins Focus. Basicamente é uma baita desaceleração da inflação. IPCA em 4,06% agora em 2017 e 4,39% em 2018! Isso reforça e muito o call de juro pra baixo que repito aqui: É BOM PRA BOLSA!!

Fiz umas contas de padeiro para a famosa regra de Taylor para os juros nesse final de semana e cheguei a 8,54%. Vejamos:

Regra de Taylor:

Juros Nominais = tx de equilíbrio + risco país + a(inf. – inf*) + b(PIB – PIBpot.)

Li que as sensibilidades “a” e “b” seriam de 0.5. Material do CFA isso. Não sei se é verdade, mas decidi calcular assumindo isso como verdade. O “inf*” e “PIB*” são a inflação meta e o PIB potencial da economia. No meu cálculo considerei o PIB potencial como o PIB que se imagina que poderia ser atingido em 2017. Aquele que o BC diz que percebe. Nesse caso 1,5%. Logo temos:

Juros = 3% + 2% + 0.5 (4,06% – 4,50%) + 0.5 (0.4% – 1,0%) = 4,48% de juros real!

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Somando o IPCA esperado desse ano, chegamos a 8,54% de Selic neutra que não prejudicaria a economia.

Ponto é que tem muito juro pra baixar e repito ISSO É BOM PRA BOLSA! Sigo achando que Brasil é bai! hehehe

Mas no meio do caminho tem um troço chamado política que vai seguir fazendo preço negativamente.

Sei que não parece ouro. Sei que não reluz, mas sigo achando que tem ouro escondido aí. Sigo achando que bolsa é bai!!

Em termos de valuation, o Ibov está tradando perto de sua média histórica – 13.2x vs 13x media histórica, mas isso tem uma explicação bem plausível que é o fato de estarmos num momento de baixa do ciclo de lucros de muitas empresas. Logo se tu desconsiderar catástrofes políticas e ver a normalização do ciclo acontecendo lá na frente, enxergará upside. Fora que a queda de juros mencionada acima que ajuda e muito na desalavancagem financeira das empresas!

BTG fala em P/E da bolsa em 17x com um upside acima de 30% com IBOV em 86k. Enfim, só pra trazer uma opinião alheia.

Penso que gringo ainda tem baixa exposição a Brasil; fundos de pensão nacionais vão ter que se mexer com essa queda toda de juros e trazer uma parte, ainda que pequena, mas volumosa de seus recursos para bolsa. Vale lembrar que dados de confiança do consumidor tem se mostrado melhores e esse também é um indicador antecedente de bolsa!

Em termos de papeis alguns que gosto e os porquês:

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(SA:BVMF3): a empresa bolsa brasileira, agora chamada pelo nome escroto de B3 é a bolsa mais barata num universo amplo de bolsas, negociando com um mega desconto. Se a aposta é numa recuperação no Brasil e no mercado brasileiro, me parece um MUST have na carteira.

(SA:PARD3): resiliência de crescimento com rentabilidade. Setor cresce e empresa acompanha. Rentabilidade da empresa se compara só com cases fora de questionamento como UGPA, ABEV, ODPV. Dá uma olhada no ROE e ROIC da empresa que tu vai entender. Tem gente que não acredita que manterão, mas penso que tem upside e com qualidade aqui.

(SA:SMTO3): correlação com o preço do açúcar incomoda um pouco, especialmente porque essa empresa não depende exclusivamente desse para ser rentável. Aliás ela é muito rentável mesmo no ciclo de queda do preço da commoditie. Além disso, aumento do preço de energia visto recentemente é outro trigger positivo para ela que é cogeradora.

(SA:LOGN3): se produção industrial melhorar o papel anda. Anotem isso! Fiz call com a empresa semana passada e já falaram até em aumento de preços. Case mega complicado, mas me parece ter hidden value ali.

(SA:GGBR4): se não souber brincar não compre GGBR. Tem q ter estômago. Papel tem beta, mas se aposta é em retomada de Brasil ela é uma pimenta interessante pra carteira. Negociando abaixo de 6x EV/Ebitda é um bom ponto de entrada. Lembrando que a inflexão é rápida.

(SA:SAPR4): passada tormenta agora quem fica com o papel é o pessoal que faz conta e mais value investor. Negociando a ridículos 6,8x Lucros e com um belo yield de 5-6% é um MUST have!

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(SA:LAME4): papel muito penalizado pela expectativa de compra de alguém (Via Varejo (SA:VVAR11), BR Distribuidora) em meio ao aumento de capital. Papel ficou pra trás no varejo (compare com LREN, GUAR, ARZZ, entre outras). Empresa bem tocada e com business menos cíclico. Aposta essencialmente numa rebound.

(SA:CGRA4): melhor papel de varejo da bolsa! Negocia a múltiplo beeeemmm baixo, abaixo de book, com yield alto, caixa porrada e segue crescendo sem ninguém notar. Enfim, papelzaço!

(SA:ECOR3): quer surfar queda de juros? Esse é um papel que se beneficia disso em 2 vertentes: menor custo de dívida; sua atratividade relativa aumenta, dado que papel é uma bond proxy. Junto a isso tu tem a mudança interna da cia que já foi vista em 2016 e que seguirá dando bons frutos.

(SA:PETR4): petróleo recuperando e a gestão se mantendo profissional, não tem porque não andar. No curto prazo ainda tem reunião da OPEP no sábado. Eles sempre vem com um acordão que depois se mostra meio fraudulento, mas me parece ser um momento interessante para correr o risco do papel.

(SA:ITSA4): bancos são sempre um bom negócio no Brasil. O melhor é o Itaú (SA:ITUB4) e o desconto favorece ITSA. Not a big deal, pq esse não é um case muito diferente do que tu ouve em qualquer lugar, mas papel é bom.

Se lembrar outros vou atualizando.

flw

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