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Café: Negócios se Enfraquecem no Mercado Interno

Publicado 19.09.2018, 11:05
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os negócios envolvendo café voltaram a se enfraquecer. Para o arábica, boa parte dos produtores consultados pelo Cepea está concentrada nas entregas já programadas. Além disso, as recentes quedas externas pressionaram as cotações domésticas, reforçando a retração de vendedores do spot. Nessa terça-feira, 18, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica fechou a R$ 412,02/sc, recuo de 2,3% em relação à terça anterior, 11. Quanto ao robusta, apesar da queda das cotações externas, a maior demanda tem sustentado os preços no mercado doméstico. Além da procura das indústrias torrefadoras nacionais, agentes consultados pelo Cepea apontam que, com a moeda norte-americana mais valorizada, também cresceu a demanda para exportação de robusta. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 321,09/saca de 60 kg nessa terça-feira, elevação de 0,4% frente à terça anterior. Quanto às exportações de café, após registrarem baixo desempenho na temporada 2017/18, começam a dar sinais de recuperação em 2018/19. Em agosto, os envios brasileiros de café verde (considerando-se arábica e robusta) somaram 3,07 milhões de sacas, forte avanço de 45,7% em relação ao mês anterior, segundo dados do Cecafé (Conselho de Exportadores de Café do Brasil). Em relação a agosto/17, os embarques cresceram 33,4%. Foi, também, o maior volume mensal exportado desde novembro/15.

ARROZ: PREÇO DO CASCA SEGUE ELEVADO

De acordo com pesquisas do Cepea, os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul seguem em alta, apesar do mercado enfraquecido nesta segunda quinzena de setembro. De 11 a 18 de setembro, o Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, subiu 0,42%, fechando a R$ 45,41/saca de 50 kg no dia 18. Com beneficiadoras cautelosas em conceder novos aumentos e orizicultores voltados às atividades de semeio, as efetivações captadas pelo Cepea estiveram ainda menores que aquelas da primeira semana do mês. Do lado comprador, o ritmo lento das vendas de beneficiado aos setores atacadista e varejista, a dificuldade de repasse das altas do casca ao fardo e os novos aumentos nos valores dos fretes rodoviários foram as queixas das indústrias consultadas pelo Cepea. Alguns produtores, por sua vez, venderam apenas devido à necessidade de “fazer caixa”. Outros seguem retraídos, na expectativa de novas altas nos próximos meses e atentos à valorização do dólar frente ao Real, cenário que favorece as exportações de arroz.

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ALGODÃO: PREÇOS DA PLUMA SE ESTABILIZAM NO SPOT

Depois de três meses em queda, pesquisas do Cepea apontam que os valores do algodão em pluma se estabilizaram no mercado spot brasileiro, devido à forte disparidade entre os pedidos de vendedores e as ofertas de compradores. Esse cenário, por sua vez, limita o ritmo de negócios e os poucos fechamentos envolvem volumes menores. Parte da indústria consultada pelo Cepea demonstra interesse por novas aquisições, mas buscam pluma de qualidade. Do lado vendedor, os que ofertam lotes de boa qualidade estão firmes nos preços pedidos, enquanto outros que disponibilizam a pluma com características inferiores até cedem nos valores em alguns casos. No geral, vendedores estão focados nas entregas de contratos. De 11 a 18 de setembro, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, ficou praticamente estável (+0,2%), fechando a R$ 3,1876/lp nessa terça-feira, 18. Cotonicultores, por sua vez, se voltam à colheita – que está na fase final – e ao beneficiamento da safra 2017/18.

MELÃO: COM MAIOR OFERTA E CONSUMO FRACO, PREÇOS CAEM NA CEAGESP

Entre 10 e 14 de setembro, houve uma maior entrada de melões nobres na Ceagesp, visto que as frutas colhidas que não foram destinadas à exportação foram colocadas no mercado interno. Quanto ao consumo, ainda não se aqueceu, mesmo com as vendas no atacado apresentando um cenário um pouco mais positivo. Assim, os preços médios caíram no período. Para a gália, a média foi de R$ 26,17/cx de 10 kg, queda de 13% frente à semana anterior. Quanto à cantaloupe e orange, com médias de R$ 21,75/cx de 10 kg e R$ 16,00/cx de 6 kg, as baixas foram de 21% e 2%, respectivamente. O melão pele de sapo teve média de R$ 27,33/cx de 13 kg, queda de 18% em comparação à semana anterior. Em relação ao melão amarelo, alguns atacadistas consultados pelo Cepea conseguiram preços um pouco melhores, mas aqueles que tinham maiores estoques tiveram as cotações mais pressionadas. O melão amarelo do tipo 6 e 7 fechou a semana com preço médio de R$ 23,88/cx de 13kg, desvalorização de 3% no mesmo período de comparação.

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