Os indicadores técnicos foram os principais direcionadores do movimento das cotações futuras do café nos últimos dias. O mercado segue sem novidades, com os investidores acompanhando as condições climáticas nas principais origens brasileiras.
As previsões meteorológicas indicam continuidade das chuvas nas regiões Sudeste e Sul nos próximos dias. Segundo a Somar Meteorologia, neste final de semana os maiores volumes acumulados se concentrarão sobre Espírito Santo, Zona da Mata de Minas, centro-oeste de São Paulo e norte do Paraná. Apesar disso, especialistas já apontam que o potencial produtivo do parque cafeeiro nacional não será atingido em 2016, devido à predominância de calor e estiagem no início da primavera.
O dólar comercial foi cotado, ontem, a R$ 3,729 com queda de 2,7% ante o fechamento da última sexta. A sinalização do Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) de que o aperto monetário será suave e gradual foi o principal fator que motivou essa tendência.
Na ICE Futures US, o vencimento março do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,2220 por libra-peso, acumulando ganhos de 640 pontos ante o fechamento da sexta-feira antecedente. O fim das rolagens de posição do vencimento dezembro/2015 para o março/2016 também auxiliou na valorização dos preços.
Os contratos futuros do café robusta com vencimento em janeiro/2016, negociados na ICE Futures Europe, encerraram o pregão a US$ 1.563 por tonelada, com alta de US$ 11 em relação ao final da semana anterior.
No mercado físico nacional, os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 465,34/saca e a R$ 375,54/saca, respectivamente, com variação de -0,2% e 0,1% em relação ao fechamento da semana passada.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo