O dia nos mercados globais foi marcado pela lentidão e expectativa.
Investidores continuam na defensiva a espera de definições sobre a possibilidade ou não de aumento dos juros americanos e, assim, os mesmos não permitem que os mercados ganhem liquidez de forma notória.
Hoje, no final do dia, o mercado poderá ter mais alguma luz com relação a este assunto, mas nada, ao meu ver, com peso e força suficiente para impor ritmo novo as negociações.
Na minha percepção nada deverá ser alterado na política monetária americana num período pré-eleições.
Acho que os juros poderão subir de forma tímida, mas somente após que o mundo conhecer novo comandante em chefe da maior potência do mundo.
No caso do café, a tônica foi a mesma e desta forma, o mais do mesmo prevaleceu.
Porém, no café, o quadro ou o cenário produtivo na maior origem produtora do mundo, Brasil, é desafiador.
Estamos atravessando uma safra complicada caminhando em direção a uma safra complexa e, ainda por cima, com estoques público e privados indo para zero.
Situação cafeeira é tensa e sem solução de curto prazo.
Não há mágica por se fazer para voltarmos a ter um quadro de abastecimento confortável.
As demandas globais são crescentes e as produções em origens são reféns do clima já que, a cada dia que passa, as mesmas ficam mais inconstantes e sem qualquer previsibilidade.
Tensa a coisa.