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Cenário é de Otimismo, Mas Dados da Economia Americana Devem Ditar Tom da Sessão

Publicado 05.09.2019, 08:57
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Em uma reviravolta interessante, o dólar perdeu força na sessão de ontem e fechou em R$4.101, deixando para trás um candle de força – embora com volume menor do que na sessão anterior, o que levanta suspeitas sobre a provável intensidade da queda a curto prazo. O preço caiu em meio a uma onda de notícias e indicadores positivos, que reativaram o apetite por risco de grandes investidores/as.

Para a sessão de hoje, o cenário continua, a princípio, o mesmo. Os EUA e a China confirmaram a retomada de negociações bilaterais no início de outubro. Até o momento, nenhuma das partes impôs alguma exigência para a realização de novos encontros, o que injeta ânimo nos mercados de que uma de-escalada da guerra comercial possa ter início.

O cenário global nesta manhã reflete esse otimismo em relação aos ativos de risco no mundo todo, com as bolsas futuras dos EUA e da Europa operam em alta, após sessão positiva também na Ásia. A única exceção é o FTSE 100, do Reino Unido, conforme se desenham as últimas movimentações para garantir que a região não saia da União Europeia sem um acordo comercial, algo que deverá ser resolvido de forma definitiva até o fim desta semana.

No mercado de câmbio, o Euro continua ganhando força sobre o dólar, com os dois principais índices de força da moeda norte-americana, o DXY e o Dow Jones US Dollar Index (que diferem no cálculo), também sublinhando desvalorização do dólar contra suas principais moedas rivais – cenário que favorece uma queda ainda maior do preço do contrato futuro no Brasil. O Volatility Index (VIX), que mede o grau de aversão a risco por parte de investidores/as também segue caindo, mostrando apetite por ativos menos conservadores. Por fim, isso se reflete também no aumento do retorno oferecido pelos títulos do tesouro americano, resultado da queda na demanda por esse ativo, considerado de baixíssimo risco.

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Entretanto, o que definirá o rumo da sessão será a leva de indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos, começando às 9h15 (horário de Brasília) e seguindo até meio-dia (confira agenda abaixo). Caso venham acima ou abaixo do esperado, podemos ver tanto uma amplificação dos ânimos quanto uma mudança brusca de cenário, na medida em que as expectativas de grandes investidores/as são frustradas pela dureza dos dados macroeconômicos.

Agenda:

09h15 – ADP nonfarm employment change: considerado uma prévia do payroll, indicador mais importante da economia dos EUA, liberado na primeira sexta-feira do mês. Ambos refletem a geração de empregos no país e, portanto, servem como termômetro da atividade econômica do país. Impacto: 3/3.

09h30 – Initial jobless claims: mostra o número de pessoas que deram entrada no pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos durante a última semana, também serve como um indicador da atividade econômica. Impacto: 2/3.

10h45 – Markit Service PMI/Composite PMI: A sigla PMI significa purchasing managers index ou algo como “índice de compras gerenciais”, pois mede a mudança nas compras realizadas por gerentes/executivos de várias empresas nos setores de serviço, especificamente, e no conjunto dos setores. Um resultado acima de 50 indica crescimento, enquanto um abaixo de 50 indica contração. Impacto: 2/3.

11h – ISM Non-Manufacturing PMI: Similar ao índice citado acima (PMI), porém realizado pelo Institute of Supply Management (ISM) com cálculo que exclui o setor manufatureiro. Seu funcionamento é o mesmo: uma leitura acima de 50 indica expansão, uma menor que 50 indica contração. Tem

maior capacidade de impacto nos mercados globais. Impacto: 3/3.

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11h – U.S. Durable Goods Orders (MoM): Mede a mudança mensal no valor total de novos pedidos de compras feitos a empresas de manufatura, realizado pelo governo dos EUA. Mais um importante indicador da força ou fraqueza da atividade fabril na maior economia do mundo. Impacto: 2/3.

12h00 – Crude Oil Inventories: Inventório de petróleo não-refinado dos Estados Unidos. Serve para avaliar a força da indústria no país a partir do consumo (ou não) do principal combustível. Uma queda no estoque indica maior demanda e, portanto, um aumento na atividade industrial. Um aumento no inventário, por outro lado, indica menor demanda e, por isso, menor atividade industrial. Impacto: 3/3.

Todos esses indicadores são disponibilizados gratuitamente e em tempo real pelo Investing.com (www.investing.com).

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