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(Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego teve o maior aumento em cerca de três meses na semana passada, em um sinal inicial de que as demissões podem estar aumentando e ampliando os sinais de que o mercado de trabalho está enfraquecendo.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 11.000 - o maior aumento desde o final de maio - para 235.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 16 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 225.000 pedidos para a última semana.
O mercado de trabalho se dividiu entre demissões baixas e contratações mornas, à medida que as empresas lidam com a política comercial protecionista do presidente dos EUA, Donald Trump, que elevou a taxa média de importação do país para o valor mais alto em um século.
Os ganhos de emprego foram, em média, de 35.000 por mês nos últimos três meses, informou o governo no início de agosto. A demanda doméstica cresceu no segundo trimestre em seu ritmo mais lento desde o quarto trimestre de 2022.
O número de pessoas recebendo auxílio após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 30.000, para 1,972 milhão em dado ajustado sazonalmente - o maior nível desde novembro de 2021 - durante a semana encerrada em 9 de agosto, mostrou o relatório.
Os chamados pedidos contínuos elevados se alinham com as percepções crescentes dos consumidores de que é difícil encontrar empregos. Economistas disseram que a tendência dos pedidos contínuos foi consistente com o aumento da taxa de desemprego para 4,3% em agosto, de 4,2% em julho.
(Reportagem de Dan Burns)