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Preços Internos da Soja Sobem em Novembro

Publicado 09.12.2016, 18:12
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços internos da soja subiram em novembro, refletindo a recente valorização do dólar, preocupações com chuvas mal distribuídas na Argentina, umidade abaixo do esperado em algumas regiões do Brasil e a firme demanda pela oleaginosa norte-americana. No balanço, as negociações estiveram mais aquecidas no mês, embora ainda limitadas pela retração vendedora. Na expectativa de preços ainda maiores no início de 2017, por parte dos sojicultores nacionais reduziu o ritmo de venda do grão da safra 2016/17 em meados de novembro.

O dólar teve média mensal de R$ 3,34, a maior desde junho/16 e 5% superior à de outubro/16. Ainda assim, vendedores brasileiros acreditam que o câmbio possa estar mais atrativo às vendas no início de 2017. Na BM&FBovespa (SA:BVMF3), o dólar é negociado a R$ 3,47 para Março/17. Com base nesse câmbio, a paridade de exportação chegaria a R$ 81,97/saca de 60 kg em Paranaguá (PR). Entretanto, já houve casos de negócios acima dos R$ 83,00/sc de 60 kg naquele porto no correr de novembro.

No Brasil, da safra 2015/16, há pouco volume de soja e derivados disponível para venda. Grandes indústrias brasileiras estão com o processamento paralisado e pretendem retomar as atividades apenas na entrada da temporada 2016/17.

As exportações também devem cair em relação a 2015. Segundo a Secex, os embarques de soja em grão totalizaram apenas 316,09 mil toneladas em novembro, o menor volume desde janeiro/15. Em relação a outubro/16, a queda foi de fortes 68,3% e frente a novembro/15, de 78,1%. Na parcial de 2016 (de janeiro a novembro), os embarques do grão somam 50,9 milhões de toneladas, 5% menores que os do mesmo período de 2015. Já o preço recebido pelas vendas de soja neste ano está 5,2% acima do de 2015.

De farelo de soja, foram embarcadas 867,68 mil toneladas em novembro, aumento de 19,7% se comparado a outubro, mas queda de 23% sobre nov/15. Na parcial do ano (em 11 meses), os embarques do farelo somam 13,4 milhões de toneladas, 2,6% abaixo de igual intervalo de 2015. O preço médio pago pelo farelo na parcial do ano é de R$ 1.253,53/tonelada, 3,2% inferior aos R$ 1.294,36/t da parcial de 2015, conforme dados da Secex.

De óleo de soja, os embarques entre janeiro e novembro se limitaram a 1,08 milhão de toneladas, a menor quantidade para o período desde 2000. No comparativo anual (nov/16 com nov/15), o volume exportado de óleo de soja caiu 49%, a 56,96 mil toneladas.

A forte desaceleração nas vendas externas de óleo de soja esteve atrelada à firme demanda brasileira, principalmente direcionada à produção de biodiesel. Na média de 2016 (entre janeiro e novembro), o preço pago pelo derivado foi de R$ 2.417,49/t, 8% maior que o do mesmo período de 2015, ainda conforme a Secex.

Quanto aos preços, entre outubro e novembro, o Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), subiu 2%, com média mensal de R$ 78,27/sc de 60 kg. Já ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos da BM&FBovespa), o Indicador caiu 2,7%, a US$ 23,44/sc de 60 kg – o menor patamar desde abril deste ano. A média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, foi de R$ 74,90/sc 60 kg, aumento de 1,3%.

No segmento de derivados, na média das regiões pesquisadas pelo Cepea, o farelo se desvalorizou 4,5% entre os dois últimos meses, registrando, na maior parte das regiões acompanhadas, o menor valor desde abril deste ano. O óleo de soja, em contrapartida, se valorizou 1,2% no mês, a R$ 3.250,00/t (posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS) – a maior cotação em três meses.

Considerando-se a média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre outubro e novembro, houve ligeira elevação de 0,4% no mercado de balcão (preço pago ao produtor), mas queda de 1,1% no de lotes (negociações entre empresas).

Na CME Group (Bolsa de Chicago), o primeiro vencimento da soja se valorizou 2,8% entre outubro e novembro, com média de US$ 10,0255/bushel (US$ 22,10/sc de 60 kg). Para o farelo, a alta foi de 2,5% no mesmo comparativo, a US$ 313,61/tonelada curta (US$ 345,69/t) em novembro. Para o óleo, houve aumento de 2%, a US$ 0,3504/lp (US$ 772,49/t).

No campo, de forma generalizada, as condições estiveram favoráveis ao avanço da semeadura em novembro em Mato Grosso. Até o final do mês, dados do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) apontavam que 99,31% da área prevista com soja havia sido semeada. No Paraná, a área estimada já alcançava o patamar de 99% até o encerramento de novembro, segundo o Deral/Seab. No Rio Grande do Sul, quase 78% da área havia sido semeada, de acordo com a Emater.

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