Os Estados Unidos criaram mais postos de trabalhos em junho do que se previa, sinal que mantém os investidores aguardando uma diminuição de liquidez do FED.
Na Europa o presidente do Banco Central declarou que as taxas de juros continuarão baixas por bastante tempo – nada diferente do que se tem imaginado.
As principais bolsas de ações começaram o semestre com leve alta, com exceção da Alemanha, Hong Kong e Brasil.
Nas commodities o destaque foi a puxada do petróleo, refletindo o nervosismo com a crise no Egito e eventuais respingos no oriente médio.
A semana em geral foi calma para as cotações de café que encerraram o período com alta de US$ 1.26 a saca em Nova York, e US$ 3.00 a saca em Londres.
O “C” fez nova tentativa tímida de subir, aparentemente com notícias de noites mais frias e paralizações de caminhões no Brasil. O robusta reage a compras que antecipam o ramadã, resistência de venda dos produtores e um terremoto em Sumatra que deve atrasar embarques.
Na principal origem foi dito que na semana que começa dia 8 de julho haverá o anuncio de um programa de aquisição de café – o mercado não deu muita atenção já que há algum tempo se fala disto.
Do Vietnã ouve-se que estão considerando estocar entre 3 e 5 milhões de sacas no ano safra 13/14 - dando uma idéia (ou ratificando) o tamanho dos estoques no país.
Em resumo não há nada de novo no mercado, nem mesmo o intervalo de preço que continuo apostando que será entre US$ 110 e US$ 130 centavos por alguns meses.
Para dar um tom mais animador, vale mencionar que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou que a importação líquida de café (importações menos exportações) bateu um novo recorde nos últimos doze meses até maio último, totalizando 23,59 milhões de sacas, 5.2% a mais do que no mesmo período anterior.
A demanda mundial, depois de tantos testes como preços altos e recessões, certamente não cairá.
Portanto há que se ter paciência para que os estoques e superávits sejam enxugados – ainda que os estoques não sejam suficientes para grandes perdas repentinas que só o clima pode causar.