O pregão de sexta-feira representou um pequeno revés ao grande avanço ocorrido na quinta-feira, mas o rali desde as mínimas de dezembro precisa de uma consolidação maior para ajudar a digerir esses ganhos. Os rompimentos e as médias móveis estabeleceram um sólido suporte, portanto não me preocuparia se houvesse uma estagnação neste ponto. Se perdermos todas as médias móveis (o que também eliminaria o suporte dos rompimentos), uma recuperação levaria mais tempo do que apenas algumas semanas.
O Nasdaq é o líder do mercado, com indicadores técnicos altistas de forma geral. As perdas de sexta-feira foram o início de algo mais, por isso um reteste dos 11.500 pontos seria muito bem-vindo e ficaria ainda melhor com uma mínima abaixo desse patamar. A média móvel de 50 dias também oferece um bom teste para constatar o vigor do mercado.
O S&P 500 tem menos espaço de manobra do que o Nasdaq. O grande avanço da semana passada foi a “cruz de ouro” entre as médias de 50 e 200 dias, e acredito que um teste dessas médias deve ocorrer nas próximas semanas. O suporte mais importante está a 3.800 pontos, mas se o rali voltar para essa região, não tenho certeza se o suporte se seguraria firme.
O Russell 2000 (IWM) não conseguiu estabelecer um topo intermediário, mas há uma forte possibilidade de reversão na próxima semana. Um bom suporte pode ser encontrado em 188,70 e na rápida aproximação da média de 20 dias.
Para a próxima semana, gostaria de ver uma ação mais lateral para consolidar os ganhos de dezembro a fevereiro. Não ficaria preocupado com correções, desde que o volume continuasse abaixo dos níveis de distribuição.
A ação atual reflete um movimento para a formação de bases à direita, que remontam a 2021 para o S&P 500, Nasdaq e Russell 2000. Os investidores vêm comprando desde as mínimas de junho e agora é a oportunidade de os players de momentum entrarem a bordo.