Moraes retoma vigência de decreto de Lula que aumentou IOF, mas barra cobrança sobre risco sacado
As cotações futuras do café arábica apresentaram recuperação nesta semana, sendo puxadas pelo recuo do dólar, por recompras de fundos e fatores técnicos.
Ontem, a divisa comercial foi cotada a R$ 4,08, acumulando queda de 0,7% em relação ao fechamento da última sexta feira. O movimento da moeda norte-americana foi influenciado, nos últimos dias, pela decisão do Banco Central dos Estados Unidos (FED, em inglês) de manter o nível dos juros e pela divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, reduzindo as apostas em novas altas da Selic.
Na ICE Futures US, o vencimento março do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,2130 por libra-peso, com alta de 305 pontos em relação ao fechamento da semana anterior. Já o vencimento março do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 1.402 por tonelada, com valorização de US$ 7 em relação a sexta-feira passada.
No mercado físico nacional, houve aquecimento dos negócios com a melhora dos preços. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 500,75/saca e a R$ 397,48/saca, respectivamente, ontem, com variação de 1,3% e 0,5% em relação ao fechamento da semana anterior. Em função da oferta apertada, o café robusta bateu novo recorde de preços nesta semana.