Cotação do boi "China” e da vaca recuou em São Paulo

Publicado 23.07.2025, 08:52
Atualizado 23.07.2025, 08:52

Por Mariana Guimarães e Rodrigo de Mundo

O dia começou com grande parte das indústrias frigoríficas ainda fora das compras. Entre as que estiveram ativas na manhã de terça-feira, os negócios ocorreram com preços mais baixos para a arroba do “boi China” e para a da vaca. A cotação recuou R$2,00/@ para o “boi China” e R$3,00/@ para a vaca.

As escalas de abate estiveram, em média, entre oito e nove dias. Muitas indústrias têm evitado alongar as programações, adotando uma postura cautelosa e avaliando o mercado dia a dia, visando evitar estoques, diante de um consumo interno que segue sem sinais de recuperação. Com isso, também tem diminuído o número de dias da semana em que os abates têm sido realizados.

Bahia

O mercado apresentou uma oferta mais enxuta ontem e hoje, em comparação com a semana anterior. No entanto, o escoamento interno de carne bovina seguiu como um dos principais desafios no estado, sem reações de melhora. Com isso, a pressão de baixa seguiu no mercado na manhã de terça-feira, com recuo para todas as categorias na região Oeste e Sul. 

Na região Oeste, a cotação do boi, a da vaca e a da novilha recuou R$5,00/@. 

Na região Sul, a arroba do boi gordo e a da novilha recuou R$5,00, enquanto a da vaca caiu R$3,00. 

Exportação de carne bovina in natura

Até a terceira semana de julho, o volume exportado foi de 172,7 mil toneladas – a média diária foi de 12,3 mil toneladas, aumento de 19,6% frente ao embarcado por dia em julho de 2024. A cotação média da tonelada ficou em US$5,5 mil, alta de 25,8% na comparação com o mesmo período de 2024. 

A semana entre os dias 14 e 18 de julho, foi a melhor do ano em preço da tonelada exportada, a segunda maior em volume embarcado e a terceira melhor na média diária de embarques.

Apesar do cenário favorável, o mercado enfrenta incertezas. A tarifa dos EUA sobre produtos brasileiros, prevista para 1o de agosto, preocupa exportadores. No 1o semestre, os EUA importaram 156 mil t de carne bovina do Brasil, e a China liderou com 631 mil t. Com a tarifa, a carne brasileira pode perder competitividade, o que pode pressionar margens e reduzir embarques caso a demanda seja redirecionada.

Relação de troca com a polpa cítrica continua favorável

A cotação da polpa cítrica caiu pelo terceiro mês seguido.

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