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Dia dos Namorados: não foque nos preços do cardápio

Publicado 02.06.2023, 15:51
Atualizado 09.07.2023, 07:32
Apesar de ter sido criado nos Estados Unidos, o Dia dos Namorados se tornou um ícone no Brasil e em todas as partes do mundo. E, para além dos contornos comerciais que a data ganhou ao longo do tempo, a comemoração pode servir também para que os casais reflitam sobre o futuro. Mais do que um passeio ou jantar caro, o que a gente deseja lá no fundo? 
 
Em um artigo que produzi para o Investing em 2022, comentei sobre o comportamento das famílias brasileiras em relação ao dinheiro. Ainda são poucas as pessoas que se sentam à mesa de jantar e conversam sobre dinheiro. E para um casal o problema pode ser ainda maior. 
 
No livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, Gustavo Cerbasi traz um dado muito importante e que deve gerar uma reflexão em todos nós. O levantamento mostra que cerca de 57% dos casamentos que chegam ao fim têm como principal motivação os problemas financeiros. 
 
E, segundo o autor, o problema piora com o passar dos anos, uma vez que, de modo geral, as pessoas gostam de trocar móveis, reformar a casa ou trocar o carro de tempos em tempos. Caso as condições materiais da família não permitam que nada disso seja feito, os problemas provavelmente vão dar as caras cedo ou tarde. 
 
Em outras palavras, o que quero dizer é que mais do que proporcionar um momento entre o casal, o Dia dos Namorados deve servir de reflexão para que as pessoas pensem sobre o futuro. 
 
Assim como cuidamos da nossa aposentadoria, com o compromisso de fazer aportes durante anos e anos, devemos também nos preocupar em dar espaço para os nossos sonhos. 
 
Um importante influenciador de finanças costuma justificar alguns gastos com viagens com a seguinte frase: “o dinheiro volta, o tempo não”. Obviamente, ele faz uso desta mensagem com a devida responsabilidade de explicar que sim, é necessário poupar para o futuro, mas sem perder de vista que somos seres humanos que desejam coisas durante o ciclo da vida. 
 
Isto é ser realista. Existem boas histórias de pessoas que vieram do absoluto zero e que hoje comandam verdadeiros impérios sem, no entanto, desfrutar daquilo que construíram durante tantos anos. 
 
Não recomendo que você pense desta forma. Busque o equilíbrio entre viver uma vida cheia de experiências, porém, sem exageros e com vistas ao futuro. 
 
Por isso, gostaria de compartilhar novamente a dica que deixei no primeiro artigo sobre o assunto. 
 
Em se tratando de dinheiro, a minha relação com o meu marido pode ser chamada de não monogâmica (risos). Isto porque eu tenho o meu dinheiro com a minha conta bancária de um lado e ele do outro. 
 
Além das nossas finanças individuais, também criamos outras duas contas: uma que chamamos de “Conta da Família” na qual depositamos um percentual x mensalmente para suprir as nossas despesas básicas e outra mais voltada para investimentos. 
 
No segundo caso, os valores são aplicados com o objetivo de garantir a realização de projetos e outros sonhos no futuro, também focado em toda a família, que agora terá mais um integrante - no momento em que escrevo este artigo, estou na 24ª semana de gravidez. 
 
Neste arranjo, tanto eu quanto o meu marido podemos comprar uma roupa, um relógio ou um curso que custe um pouco mais caro sem, no entanto, atrapalhar as finanças um do outro ou dos nossos pequenos. 
 
Talvez dentro de outro arranjo familiar a nossa estratégia não funcione, contudo, o mais importante disso é que nós nos sentamos e entendemos a importância de ter um planejamento financeiro traçado de acordo com os nossos objetivos e isso não quer dizer que podemos revisitar e desenhar novas estratégias. 
 
No mais, leve sua (seu) namorada (o) para jantar e não olhe tanto para os preços do cardápio e nem peça frango! (risos)
 
Apenas aproveite o momento. O planejamento traz essa liberdade!
 

Últimos comentários

Sendo franco: confesso que evito comentar em determinados artigos pois tento, ao máximo, afastar a ideia de perseguição contra alguém intencionalmente. Mas há artigos que não se tem como não colocar em pauta os fatos. Convenhamos: se um casal necessita de uma data comemorativa para refletir sobre o relacionamento, então, este mesmo já está falido. Dentro da pesquisa do citado autor, qual é o percentual de casais que mudam de casa por "gostam"? Porque a maioria muda de casa a contra gosto. Reforma de casa não é "gosto" e, sim, necessidade. Enfim: qual é o sentido prático do artigo. Visto que o mesmo trata de economia, em um site da mesma área, e não de psicologia ou sociologia onde é tolerável esse tipo de erro conceitual.
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