- O mercado acionário dos EUA superou o desempenho de outros mercados nos últimos 15 anos, mas nem sempre foi assim;
- Essa é a razão pela qual a diversificação entre regiões geográficas é tão importante;
- Alguns mercados emergentes oferecem grandes oportunidades e podem superar os retornos das ações americanas.
- 2013: 45 máximas recordes
- 2014: 53 máximas recordes
- 2015: 10 máximas recordes
- 2016: 18 máximas recordes
- 2017: 62 máximas recordes
- 2018: 19 máximas recordes
- 2019: 36 máximas recordes
- 2020: 33 máximas recordes
- 2021: 70 máximas recordes
- 2022: 1 máxima recorde
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Vamos falar sobre a importância da diversificação, sobretudo em relação à alocação em diferentes regiões geográficas.
Creio que é desnecessário ressaltar a importância de um portfólio bem diversificado para reduzir os riscos no mercado financeiro, o que exige não apenas investir em diferentes classes de ativos ou mercados, como ações e títulos de renda fixa, mas também distribuir os investimentos em várias áreas geográficas.
O mais interessante é o seguinte: nos Estados Unidos, é muito comum que os investidores se concentrem demais no mercado local, em vez de explorar oportunidades na Europa ou em mercados emergentes. Há diversas razões para isso. A primeira é que muitas vezes eles não estão familiarizados com esses mercados e, quando estão, há efeitos cambiais importantes a serem considerados.
Mas existe uma razão mais intrigante: eles acreditam que terão um retorno mais robusto investindo no mercado local. E isso foi verdade nos últimos 15 anos, ou seja, de 2008 a 2023 (fim de maio). Durante esse período, o S&P 500 subiu 9,2%, enquanto o fundo iShares MSCI EAFE (NYSE:EFA), que considera ações de países desenvolvidos, exceto EUA e Canadá, retornou 2,7% e o índice MSCI Emerging Markets, que rastreia os mercados emergentes, obteve um ganho de apenas 1%.
Mas, se distanciarmos o horizonte de análise, o cenário muda. De 2000 a 2007, por exemplo, o S&P 500 teve um retorno anual de apenas 1,7%, ao passo que o MSCI EAFE alcançou 5,6% e o MSCI Emerging Markets disparou +15,3%.
Remontando ao período de 1970 a 2007, o S&P 500 teve um retorno anual médio de 11,1%, abaixo do desempenho do MSCI EAFE, que foi de 11,6%. É fascinante ver que o mercado dos EUA enfrentou dificuldades nas décadas de 1970 e 1980, mas teve um desempenho melhor na década de 1990 e após a crise financeira global de 2008.
Esse é um exemplo claro da importância de diversificar a carteira geograficamente. Dependendo do horizonte temporal considerado, diferentes mercados podem ter um desempenho superior. Portanto, a diversificação entre regiões geográficas ajuda a mitigar riscos e aproveitar as oportunidades disponíveis em diferentes mercados.
S&P 500 registra seu 13º melhor início de ano da história
Em relação ao S&P 500, até agora, concluímos os primeiros 132 dias de negociação deste ano, e vale a pena destacar que o índice teve um início impressionante, o 13º melhor de sua história, com um retorno notável de 18,6%.
Os três melhores inícios históricos para o S&P 500 foram em 1933, com +39,5%, seguido por 1975, com +38,3%, e 1943, com +28,7%.
O que torna isso ainda mais interessante é que, ao examinarmos os 15 melhores inícios na história do S&P 500, a tendência mostra que o mercado encerrou o ano com um retorno geral positivo em cada uma dessas ocasiões.
O retorno anual mais baixo entre esses melhores inícios de ano ocorreu em 1987, com +2,3%, e o próximo mais baixo foi em 1954, com +17,2%. Por outro lado, os anos de melhor desempenho foram 1933, com um retorno excepcional de +44,1%, e 1954, com um notável +44%.
Sem máximas históricas no momento
Até o momento, o S&P 500 ainda não atingiu novas máximas históricas este ano.
No entanto, nos anos que antecederam 2023, houve várias ocasiões em que o índice alcançou novas máximas históricas.
Ao longo do período de 1929 a 2023, houve um total de 50 anos em que o S&P 500 não atingiu uma nova máxima histórica. Se a tendência atual persistir, poderemos chegar ao 51º ano em que o índice não registra um novo pico recorde.
A economia real e o S&P 500 nem sempre caminham lado a lado
Cerca de um ano atrás, a inflação nos Estados Unidos atingiu o pico de 40 anos de 9,1%. No entanto, graças ao ciclo agressivo de aumentos de juros do Federal Reserve, a inflação vem diminuindo.
Em junho de 2022, estava em 9,1%; em setembro, caiu para 8,2%; e em dezembro, diminuiu ainda mais para 6,5%. Em março deste ano, estava em 5% e, em junho, alcançou 3%.
A inflação básica, que exclui itens voláteis, também caiu para 4,8%, atingindo o nível mais baixo desde outubro de 2021. Isso é uma boa notícia, especialmente para o bolso das pessoas e seu poder aquisitivo.
Mas o fato é o seguinte: a economia e o mercado financeiro nem sempre caminham de mãos dadas. Se voltarmos a 1930, encontraremos vários anos em que o PIB dos EUA e o S&P 500 não se movimentaram na mesma direção.
Pode ser tentador acreditar que, com o crescimento do PIB, o S&P 500 também sobe, mas nem sempre é o caso.
Houve anos em que o PIB cresceu, mas o S&P 500 (retorno total) caiu, como em 1934, 1937, 1962, 2000 e 2022. Por outro lado, houve anos em que o PIB caiu, mas o S&P 500 (retorno total) conseguiu subir, como aconteceu em 1933, 1949, 1982, 2009 e 2020.
Em suma, houve 33 anos em que o PIB dos EUA aumentou ou diminuiu, mas o S&P 500 (retorno total) não seguiu necessariamente o mesmo padrão. Isso mostra que a relação entre o crescimento econômico e o desempenho do mercado acionário nem sempre é direta.
Conclusão
Portanto, é crucial entender que o fato de o mercado de ações dos EUA ter superado outros mercados nos últimos 15 anos não é uma constante. É fundamental diversificar os investimentos entre diferentes regiões geográficas para reduzir riscos e maximizar retornos potenciais.
Além disso, é importante reconhecer que o mercado de ações nem sempre reflete perfeitamente a realidade econômica. Ao tomar decisões de investimento, é necessário considerar outros fatores, como a avaliação das ações e as perspectivas das taxas de juros.
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Aviso: Este artigo foi escrito apenas com fins informativos e não constitui qualquer solicitação, oferta, conselho ou recomendação de investimento, não tendo por objetivo incentivar a compra de ativos de nenhuma forma.