O mercado brasileiro de soja experimentou um dia de intensa volatilidade, influenciado pelo comportamento do dólar e da Bolsa de Chicago. Enquanto o dólar apresentou uma queda expressiva, a Bolsa de Chicago registrou altas significativas.
De acordo com o relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as inspeções de exportação norte-americanas de soja atingiram a marca de 1.609.413 toneladas na semana encerrada em 16 de novembro. Na semana anterior, esse número foi de 1.940.079 toneladas. Esses dados impactaram diretamente a negociação da soja no mercado brasileiro.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro encerraram o dia com uma valorização de 27,00 centavos ou 2,01%, atingindo o valor de US$ 13,67 1/4 por bushel. Já a posição de março registrou uma cotação de US$ 13,83 1/4 por bushel, apresentando um ganho de 26,75 centavos de dólar, ou 1,97%, em comparação ao dia anterior.
No que diz respeito aos subprodutos da soja, o farelo também teve um aumento de preço. A posição de janeiro do farelo fechou o dia com alta de US$ 6,80 ou 1,55%, cotado a US$ 442,30 por tonelada. Já o óleo de soja, nos contratos com vencimento em janeiro, fechou a 52,39 centavos de dólar, apresentando um aumento de 1,18 centavo ou 2,3%.
Enquanto isso, no mercado cambial, o dólar comercial encerrou o dia em queda de 1,10%. Ele foi negociado a R$ 4,8510 para venda e a R$ 4,8489 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a cotação mínima de R$ 4,8468 e a máxima de R$ 4,9060.
Essas oscilações nomercado de soja brasileiro refletem a volatilidade dos mercados internacionais, com a influência da Bolsa de Chicago e a dinâmica do câmbio. Os investidores e produtores devem estar atentos a essas flutuações, buscando estratégias para lidar com os impactos e aproveitar as oportunidades que surgem nesse cenário desafiador.