Ibovespa fecha quase estável no último dia de mês positivo marcado por recordes

Publicado 30.09.2025, 17:08
Atualizado 30.09.2025, 17:42
© Reuters.

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa assegurou nova máxima intradia no último pregão de setembro, antes de fechar a terça-feira quase estável, reflexo de realização de lucros e com as ações da Petrobras entre as maiores pressões em meio à queda do petróleo no exterior.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,07%, a 146.237,02 pontos, após marcar 147.578,39 pontos no melhor momento -- novo topo intradia -- e 145.774,24 pontos na mínima do pregão.

O volume financeiro somou R$23,02 bilhões.

Em setembro, o Ibovespa acumulou uma valorização de 3,4%, em performance apoiada pelo fluxo de capital externo, com entrada de líquida de R$4,79 bilhões no mês até o dia 26.

Tal movimento tem sido endossado pela perspectiva de novos cortes de juros dos Estados Unidos ainda neste ano, bem como expectativas de que o Banco Central do Brasil também começará a promover um afrouxamento monetária no começo de 2026.

"Tivemos um cenário de otimismo global, puxado pela expectativa de cortes de juros nos EUA ainda este ano", afirmou o especialista em investimentos Leonardo Santana, sócio da casa de análise Top Gain.

Ele acrescentou que o mercado já precifica mais dois cortes pelo Federal Reserve, o que pode mudar o fluxo internacional de capitais, acrescentando que há trilhões de dólares parados em renda fixa americana,

"Parte desse dinheiro começa a migrar em busca de mais retorno em mercados emergentes. Nesse contexto, o Brasil se torna particularmente atraente, pois temos uma das maiores taxas de juros reais do mundo e uma bolsa que ainda apresenta potencial de valorização", disse.

 

DESTAQUES

- PETROBRAS PN fechou em queda de 1,1%, enfraquecida pelo declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent encerrou o dia em baixa de 1,4%. No mês, as preferenciais da Petrobras somaram uma alta de 1,16%.

- ITAÚ UNIBANCO PN subiu 0,56%, com o sinal positivo prevalecendo no setor. BRADESCO PN avançou 0,58% e SANTANDER BRASIL UNIT valorizou-se 0,17%, mas BANCO DO BRASIL ON encerrou em baixa de 0,14%.

- VALE ON avançou 0,52%, mesmo com o recuo dos preços futuros do minério de ferro na China. No setor, CSN MINERAÇÃO ON encerrou com acréscimo de 0,18%.

- GPA ON caiu 9,72%, com relatório do Citi cortando a recomendação dos papéis para venda, abrindo espaço para realização de lucros no papel. Até a véspera, a ação subia 21,45% em setembro.

- MRV&CO ON subiu 3,19%, após a construtora divulgar que concluiu a venda de quatro terrenos nos Estados Unidos, levantando US$32 milhões, montante que ficou US$2 milhões acima do que esperava.

- MAGAZINE LUIZA ON caiu 9,6%, em mais um dia de correção, após forte valorização em setembro, que até a última sexta-feira somava 36,6%. Na véspera, as ações fecharam com declínio de 5,09%.

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