Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$ 5,4308 para venda, conforme informou a mesa de câmbio da corretora Getmoney.
A pauta mais importa de continua sendo a fiscal. Falas da equipe do governo tem feito a moeda norte-americana reagir forte por aqui. A expectativa é de que sejam apresentadas medidas concretas sobre corte de gastos, para desta maneira acalmar o mercado no sentido de compromisso do governo com o arcabouço fiscal e o orçamento.
Se não fosse isso, o dólar estaria reagindo ao fato de que o Fed começará a cortar juros em setembro. Pelo menos, todos os dados que tem saído nos EUA até o momento corroboram no sentido de que está na hora do início do ciclo de cortes.
Quando os EUA cortarem os juros, o dólar vai cair um pouco mais. Só não cairá se o presidente ou o ministro da Fazenda seguirem criticando o Banco Central, e realmente não tivermos diretrizes concretas para soluções fiscais. Um dos assuntos que está dando confusão é a desoneração da folha de pagamentos de setores específicos. Enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que as medidas apresentadas pelo Senado não compensam a desoneração, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acusa o Ministério de desconsiderar as sugestões. Tá fácil…
Para esta semana teremos de importante o PIB chinês, fala de Jerome Powell e alguns dirigentes do Fed nos EUA, a inflação e taxa de juros na Europa e o IBC-Br por aqui.
No calendário econômico para a segunda vamos acompanhar antes do mercado abrir na Zona do Euro a produção industrial de maio. Por aqui teremos o Boletim Focus, que sai todas as segundas (8h25) e o IBC-Br de maio, que é considerado uma prévia do PIB (9h00). Nos EUA, o índice Empire State de atividade industrial de julho (9h30) e discurso de Jerome Powell, chair do Fed (13h00).
Bons negócios a todos, muito lucro e uma semana cheia de good vibes.