Dólar continua seu movimento de queda e países com moedas atreladas a commodities se beneficiando disto, tal como o Brasil.
Apetite global por risco está forte e aqui com a taxa de juros alta e previsão de mais aumentos acaba sendo muito atrativo para investidor estrangeiro.
Ontem o dólar à vista fechou em queda novamente cotado a R$ 5,2732 na venda. No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas de países ricos acelerou a queda para 0,4%. O dólar perdeu valor contra 27 de 33 importantes pares, com moedas de perfil de risco, como o real, liderando os ganhos.
Hoje após fechamento do mercado o Banco Central do Brasil deve trazer um novo e agressivo aumento dos juros, de 1,50 ponto percentual, para 10,75% ao ano, aumentando os retornos oferecidos por contratos de taxa de câmbio a termo da moeda brasileira. A taxa de um ano desses contratos segue perto de 11,8%. O real aparece com juros acima de boa parte das demais moedas emergentes.
Não podemos deixar de lado riscos vindos da política monetária norte-americana e da situação fiscal brasileira, além do ano de eleição e as questões Ucrânia e também o Covid . Então vamos aproveitando enquanto a onda de baixa durar.
As projeções para a taxa de câmbio seguirão sendo desafiadas pelos cenários global e doméstico, e a volatiliddas ainda vai imperar.
No calendário de hoje nos EUA teremos ADP, variação de empregos privados de janeiro e por aqui o fluxo cambial estrangeiro. Após fechamento do mercado conheceremos a nova taxa Selic.
Bons negócios a todos.