Impacto econômico direto dos gastos com IA é "mais moderado do que frequentemente citado", diz BCA
Com Pedro Gonçalves e Rodrigo de Mundo
Com uma demanda interna enfraquecida, com a entrada da segunda quinzena, e uma oferta que garante escalas de abate confortável, a cotação para a arroba do boi gordo segue em queda. Ainda que os preços pagos em dólar estejam em alta, não foi em um movimento maior do que a valorização do real frente ao dólar, que piorou as margens de exportação das unidades frigoríficas.
Cai a cotação do boi gordo em São Paulo
Ao longo da terceira semana de setembro, as cotações do boi gordo, das fêmeas e do “boi China” recuaram R$5,00/@. Esse movimento foi resultado do alongamento das escalas de abate. Esse cenário permitiu que parte dos frigoríficos reduzisse os preços ofertados. Além disso, o ritmo lento das vendas de carne também contribuiu para a pressão, o que resultou em negociações mais cautelosas por parte dos compradores, que buscaram oportunidades pontuais.
Na comparação diária, a cotação do boi gordo caiu R$2,00/@, enquanto a das fêmeas permaneceu estável.
As escalas de abate ficaram, em média, em dez dias.
Minas Gerais
Influenciadas por uma oferta de bovinos confortável e pelo alongamento das escalas, as cotações caíram na comparação diária em três das quatro praças pecuárias mineiras.
Na região do Triângulo Mineiro, a cotação do boi gordo caiu R$2,00/@ e a da vaca recuou R$3,00/@.
Na região de Belo Horizonte, a retração foi de R$2,00/@ para o boi gordo, enquanto a vaca e a novilha permaneceram estáveis.
Na região Norte, não houve alterações nos preços.
Na região Sul, a cotação da vaca caiu R$2,00/@, enquanto as demais categorias permaneceram estáveis.