Boa semana, mercado do câmbio. O dólar à vista encerrou a semana passada cotado e R$ 5,4623 para venda, conforme informado pela Getmoney, corretora de câmbio.
Pois é, e ainda há quem diga que as falas do presidente Lula não fazem preço. Hoje em dia elas direcionam o mercado, sim, obviamente que com a tendência dos juros norte-americanos, eleições por lá, compromisso fiscal aqui, nova composição do BC. A atual volatilidade do dólar está girando em torno do tema fiscal. Agora o mercado acompanha se tudo não passou de discurso, ou se realmente haverá atitude em cima do compromisso fiscal.
A cereja do bolo (para o dólar ter caído) da semana que passou foram os dados do payroll norte-americano, que estão dando suporte a apostas de corte de juros nos EUA em setembro. As chances de cortes de juros nos EUA em setembro agora superam 77% das apostas do mercado. Se isso ocorrer, nossa moeda ganha força. Assim como se o governo de fato colocar em ação um plano efetivo, e não somente discursos, que demonstrem compromisso fiscal. Corte de gastos e não aumento de despesas.
Para segunda-feira, Arthur Lira, o presidente da Câmara, convocou uma sessão com a intenção de que os parlamentares voltem à Brasília para discussões finais da regulamentação da Reforma Tributária. Os principais temas no momento são a Lei Geral da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e Imposto Seletivo, além de temas como cesta básica e cashback.
Para esta semana teremos dados de inflação no Brasil, nos EUA e na China.
Agora vamos ao calendário econômico da segunda. No Brasil acompanharemos o IGP-DI de junho (8h00) e o tradicional Boletim Focus (8h25) com as projeções do mercado para os principais índices. Na Zona do Euro, antes do mercado abrir sairá a confiança do investidor de julho e ocorre encontro do Eurogrupo.
Bons negócios a todos, excelente semana e muito lucro.