Dólar atinge menor valor em mais de um ano frente ao real após dados de inflação dos EUA
Investing.com -- O Bitcoin passou a terça-feira (12) em leve oscilação, mas subindo 0,20% com negociação a R$ 120.007,70 por volta das 15h20 (horário de Brasília), segundo dados da Binance. O movimento refletiu cautela dos investidores com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que influencia as próximas decisões de juros do Federal Reserve. Após recentes tentativas frustradas de superar a região de US$ 122 mil, o BTC mostrou força para se manter acima de suportes técnicos relevantes, mesmo com o clima de espera no mercado.
O Ethereum destoou do desempenho do Bitcoin e avançou 5,02%, cotado a R$ 4.510,61 no mesmo horário. Analistas atribuem o ganho da segunda maior criptomoeda ao bom desempenho recente do setor de altcoins e ao otimismo em relação a atualizações de rede previstas para os próximos meses. No caso do BTC, o suporte entre US$ 117.500 e US$ 118.800 segue sendo defendido por ordens institucionais, criando uma base sólida para uma possível retomada de alta.
Dados on-chain indicam que, apesar da oscilação recente, a realização de lucros permanece contida, bem abaixo dos níveis observados em outros topos de mercado. Segundo a Glassnode, tanto investidores de longo prazo quanto de curto prazo têm evitado vender, comportamento que ajuda a sustentar a cotação e reduz a pressão vendedora. Essa postura sinaliza confiança de que o ativo ainda pode buscar novos patamares, especialmente com o halving previsto para 2025 no radar.
Entre os fatores de suporte ao sentimento positivo estão as compras corporativas, como a da japonesa Metaplanet (TYO:3350), que adicionou 518 BTC ao seu portfólio, totalizando mais de 118 mil moedas. O movimento segue a estratégia já adotada por empresas como a MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) e reforça o apetite institucional pelo ativo. Combinados, a expectativa por um cenário regulatório mais claro nos EUA e a redução futura na emissão de bitcoins formam um pano de fundo otimista, ainda que o curto prazo continue sujeito à volatilidade típica do mercado cripto.
"Um ponto importante no mercado agora é que vemos sinais claros de migração de capital de BTC/ETH para altcoins, marcando possivelmente o início da altseason. Indicadores e padrões históricos apontam agosto como catalisador. O fluxo se intensifica se o Bitcoin consolidar ou lateralizar próximo dos suportes", explicou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
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"O Bitcoin está em uma zona de indecisão de luxo: se romper com força os US$ 120.500, pode atrair novo fluxo comprador — mas, se falhar, abre espaço para realizações e teste de suportes mais baixos. Tudo isso com um pano de fundo de volatilidade contida e ausência de sinais extremos no RSI. A região de US$ 118.900, que o preço testou várias vezes nas últimas semanas, é o suporte imediato. Se houver recuo até próximo desse nível com RSI, hoje em 58,11, se aproximando de 50, pode ser ponto de entrada observado por swing traders. Já a resistência forte está na faixa dos US$ 120.500. O Bitcoin está a menos de 2,7% do topo histórico — muitos investidores realizam lucros nesse patamar, alimentando volatilidade e possíveis correções", avaliou o WarrenAI.