Banco do Brasil corta previsão após queda de 60% no lucro
Investing.com - O Bitcoinvoltou a operar sob forte pressão vendedora nesta quarta-feira, 12 de novembro, caindo abaixo do patamar psicológico de US$ 101 mil. O sentimento do mercado cripto está tenso, marcado por uma aversão ao risco intensificada pela iminente divulgação do crucial relatório de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, agendado para quinta-feira. Este dado é visto como o principal catalisador macroeconômico da semana, pois deve moldar as expectativas sobre a política de taxas de juros do Federal Reserve e, consequentemente, a liquidez global para ativos de risco como o Bitcoin.
Aproximando-se das 16h30 (horário de Brasília), o Bitcoin era negociado a 100.981,0, registrando uma desvalorização de -2,08% no dia. O recuo não poupou as altcoins, com o Ethereum cotado a 3.374,48 após uma queda de -2,38%, e a Solana sentindo a pressão com um declínio de -3,87%, negociada a 151,554. Os números, coletados da Binance, evidenciam a fraqueza generalizada, com alguns relatos de vendas agressivas por grandes players institucionais e mesas de negociação, embora analistas on-chain também sinalizem acumulação em patamares mais baixos.
O motor por trás da cautela é o relatório do CPI de outubro nos EUA. Investidores estão presos entre o alívio pelo recente avanço no fim da paralisação do governo americano e o receio de que a inflação persista, forçando o Fed a manter uma postura hawkish (de aperto monetário). Uma leitura do CPI que indique uma desaceleração da inflação poderia restaurar o apetite por risco e dar suporte a uma alta, pois aumentaria as expectativas de um corte de juros em dezembro. A incerteza sobre a data de divulgação, juntamente com a expectativa sobre a taxa de inflação de 3% ano a ano, está ditando o posicionamento de curto prazo no mercado.
Com a proximidade da divulgação do CPI, a reação dos investidores é de consolidação e cautela extrema. Embora o preço tenha demonstrado resiliência técnica ao se manter em um canal ascendente, a incapacidade de superar a resistência crucial de US$ 107.000 manteve o viés de baixa. Curiosamente, enquanto há vendas agressivas, dados on-chain da Binance indicaram um aumento repentino de retiradas de BTC — um movimento que, historicamente, é interpretado como um sinal de acumulação por investidores que movem moedas para custódia privada. Essa divergência sugere que o mercado está dividido entre traders de curto prazo vendendo na expectativa de volatilidade e investidores de longo prazo comprando na baixa.
"Apesar desse cenário técnico, fatores macroeconômicos seguem no radar dos investidores. As próximas atualizações econômicas nos Estados Unidos e o fim da paralisação do governo americano podem trazer maior volatilidade ao mercado e provocar movimentos mais amplos de preço. Caso consiga superar de forma consistente a faixa dos US$107,500, o próximo alvo pode estar entre US$110 mil e US$113,500 — níveis que coincidem com as resistências observadas em outubro", explicou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"O Bitcoin enfrenta um ambiente de pressão técnica e macroeconômica, com sinais de que o fluxo institucional segue defensivo e o investidor individual ainda cauteloso. O cenário global, marcado por juros elevados e liquidez restrita, limita movimentos de alta. A perda do suporte dos US$ 100 mil pode acionar novas ondas de venda, enquanto a volatilidade elevada exige disciplina e gestão de risco. Oportunidades surgirão em repiques táticos, mas o investidor precisa manter foco no gerenciamento e evitar alavancagem excessiva até que sinais claros de reversão apareçam", analisou o WarrenAI.
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