Bom dia leitores das análises diárias do mercado de câmbio!
O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,5575 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney. Mesmo com dois leilões de swap cambial, que se neutralizaram, a moeda norte-americana manteve-se forte durante todo o pregão.
O foco do mercado neste momento é o fiscal do Brasil. Precisamos acompanhar se o governo vai conseguir cumprir a meta fiscal de déficit zero para este ano, ainda mais agora que não terão o IOF como fonte de arrecadação. Gastar menos neste governo nem pensar, né? Vamos ver, então, como o câmbio vai reagir a isso e de onde o governo vai conseguir mais receita. Na Câmara e posteriormente no Senado ontem, foi aprovado o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para derrubar a medida do governo de aumento do IOF. No câmbio, essa medida terá um impacto significativo.
Olhando para o mundo, no Oriente Médio, todos acompanhando se o cessar fogo entre Irã e Israel será cumprido.
No depoimento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) no Senado dos EUA, ontem, foi novamente dito que o Fed não tem pressa para cortar a taxa de juros por enquanto, e que será necessário ver os impactos das tarifas sobre a inflação primeiramente.
Calendário econômico para hoje vamos acompanhar na Europa, antes do mercado abrir, discurso de Luís de Guindos e pronunciamento de Schnabel, ambos do BCE. Christine Lagarde, presidente do BCE falará as 15:30 hrs.
Já no Brasil sairá o IPCA-15 de junho (9:00 hrs) e a Receita Tributária Federal (10:30 hrs).
Nos EUA teremos discurso de Barkin, membro do FOMC (9:00 hrs), PIB do primeiro trimestre, pedidos por seguro-desemprego e núcleo de prévia do PCE (9:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro!