Lula e Macron se comprometeram em concluir diálogo para assinatura de acordo UE-Mercosul neste semestre, diz Planalto
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,50 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney. Agora parece que caiu uma ficha no mercado sobre a questão das tarifas impostas pelos EUA em cima dos produtos brasileiros.
O STF foi a cereja do bolo com a decisão de segunda-feira de que brasileiros não podem ser afetados em solo brasileiro por decisões ou leis estrangeiras aplicadas sobre atos cometidos no Brasil. Agora, além da crise comercial, estamos em meio a uma crise diplomática também com os EUA. Não que isso já não estivesse acontecendo, uma vez que o presidente dos EUA vinculou a imposição das tarifas de 50% em cima de nossos produtos ao fato do ex-presidente Jair Bolsonaro estar sendo perseguido pela Justiça brasileira.
Outra preocupação para nós é sobre retaliações por parte dos EUA a essa decisão, que pode inclusive vir para cima das instituições financeiras brasileiras. No exterior, aguardamos o discurso de Jerome Powell, chair do Fed, no simpósio econômico anual de Jackson Hole. Esse discurso pode mexer com a taxa de câmbio, uma vez que o mercado está precificando o início do corte de juros lá em setembro. Se Powell sinalizar que isso não vai ocorrer, o dólar se fortalecerá ainda mais. Espera-se que a fala dele seja mais sobre o mercado de trabalho e inflação. Vamos acompanhar.
No calendário econômico para hoje teremos na zona do euro, antes do mercado abrir, fala de Christine Lagarde, presidente do BCE, e o IPC de julho. No Brasil sairá somente o fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA haverá discurso de Waller, membro do Fed (12:00 hrs), as atas da última reunião do Fomc (15:00 hrs) e discurso de Bostic, membro do Fomc (16:00 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.